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Com o objetivo de ampliar ainda mais o atendimento e atingir todos os estudantes de escolas públicas de Sergipe, a Campanha Nacional de combate à Hanseníase e às Geohelmintíases será prorrogada até o próximo dia 21 de junho.

De acordo com Mércia Feitosa de Souza, referência técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o foco da campanha é atingir escolares dos 75 municípios sergipanos. Até o momento, 44% da meta foi alcançada. “Muitas cidades já estão com suas metas alcançadas, porém, alguns municípios possuem uma maior população. No interior, tivemos algumas dificuldades porque alguns alunos não comparecem às aulas, além da dificuldade de acesso de alguns profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Eles iam até as escolas, mas não realizavam o tratamento nos alunos em tua totalidade”, comenta.

A campanha, que iniciou no dia 18 de março, tem como objetivo conscientizar os cerca de 190 mil estudantes, na faixa etária de 05 a 15 anos. A estratégia é voltada para os profissionais da Saúde Básica em parceria com os da Educação dos municípios, que precisam fazer buscas ativas para identificar os casos de hanseníase através do “método do espelho” (utilização de formulários de mapeamento de lesões), além de referenciar a rede básica de saúde para confirmação de diagnóstico e tratamento.

Já a estratégia para a redução da carga da Geohelmintíases consiste em administrar, em dose única, 01 comprimido de Albendazol 400mg. A oferta e a supervisão do tratamento de geohelmintos nos estudantes serão realizadas por profissionais de saúde da área de abrangências das Unidades Básicas.

“Do número de escolas programadas, já atendemos no estado mais de 76%. Incentivamos os municípios que possuem o número de escolares menores do que está estabelecido pelo Ministério da Saúde, que nos comunique para que possamos aplicar outras estratégias. Alguns municípios também não alimentaram o sistema do Ministério”, pontua Mércia Feitosa.

Hanseníase e Geohelmintíases

Com o tema ‘Hanseníase e Verminose têm cura: é hora de prevenir e tratar’, a campanha deste ano foi a primeira do calendário de prevenção do Ministério da Saúde em 2013. “O objetivo da campanha é reduzir a carga parasitária das verminoses, que é o elenco que denominamos como Geohelmintíases, e a eliminação da Hanseníase, na faixa etária de menores de 15 anos, onde ainda existe um número significativo de casos novos. Detectar a presença desses problemas nessa faixa, precocemente, é o caminho para evitar que as doenças se propaguem. Conhecendo o paciente cedo, o tratamento fará a quebra da transmissão da hanseníase. O início é através da faixa etária escolar”, explica Mércia.

A hanseníase é uma doença transmitida de pessoa para pessoa, por quem tem contato muito próximo e prolongado com o paciente, no ambiente familiar ou até mesmo na própria comunidade. Uma gotícula de saliva, por exemplo, pode passar a doença. Há tratamento e cura para a hanseníase, mas se o diagnóstico for feito muito tarde pode causar sequelas como problemas físicos.

As Geohelmintíases, por sua vez, são grupos de doenças parasitárias causadas principalmente pelo Ascaris lumbricoides, Trichuristrichiuria e Ancilostomídeos, verminoses adquiridas por água mal tratada, falta de saneamento básico, solo, etc. Elas podem matar. A hanseníase e as geohelmintíases são consideradas doenças negligenciadas, são dois agravos e têm uma grande evidência em comunidades carentes. Hoje, ainda existem crianças hospitalizadas devido à infestação de parasitose.

 

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