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Tito Lívio de Santana – Ascom/FHS

“Este tipo de campanha é importante porque deixa a gente mais segura, pois oferece uma proteção a mais aos profissionais de saúde contra a gripe, além de ser feita no próprio local de trabalho, pois na maioria das vezes trabalhamos em mais de um emprego e não temos tempo de ir ao posto de saúde”. A declaração é da técnica de enfermagem Priscila Ferreira, que dá plantão na área Semi Intensiva do Hospital Regional de Lagarto Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL), unidade gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

Priscila, que é técnica de enfermagem há cinco anos e também atua em um hospital da rede privada em Aracaju, foi uma das profissionais do HRL imunizadas pela campanha de vacinação contra a gripe, que vem sendo realizada pelo Ministério da Saúde desde o último dia 5 em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. No Hospital Regional ‘Monsenhor Carvalho Daltro’, a vacinação está sendo feita desde esta segunda-feira, 21, em parceria com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Lagarto, município da região Centro Sul de Sergipe.

“Esta é a segunda campanha de vacinação que realizamos este ano voltada para os funcionários do HRL. Na primeira, realizada entre os dias 19 e 21 de março, os profissionais de saúde e demais trabalhadores da unidade foram imunizados contra hepatite B, tétano e difteria. Também foram aplicadas doses da tríplice viral”, explica Allana Gleice Carvalho, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), que coordenou a campanha internamente na unidade hospitalar.

Meta

O Hospital Regional de Lagarto possui atualmente cerca de 500 funcionários, entre profissionais de saúde, servidores técnico-administrativos e trabalhadores de serviços gerais, recepção, nutrição e vigilância. “Nós esperamos atingir pelo menos a meta de cobertura estabelecida pelo Ministério, que é de 80% desse total”, salienta a enfermeira do SCIH. Por isso mesmo, a vacinação está sendo realizada em todos os turnos de trabalho. Nesta segunda-feira, a campanha foi desenvolvida das 9h às 12h, das 14h às 16h e às 19h. Já nesta terça, 22, e na quarta-feira, 23, serão imunizados os profissionais que estiverem de plantão a partir das 19h, que devem estar munidos do cartão de vacina. Somente no primeiro dia da campanha, foram mais de 100 servidores vacinados no HRL.

Em Sergipe, a meta da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar no mínimo 80% dos cerca de 29 mil trabalhadores da Saúde, incluindo a rede hospitalar (pública e privada), Atenção Básica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) e demais profissionais do segmento, segundo informou Sândala Teles, gerente do Programa Estadual de Imunização da SES. “Em Lagarto, temos aproximadamente 1.343 profissionais”, informou, ao ressaltar a importância da campanha. “No caso dos profissionais de saúde, se ele adoece vai deixar uma lacuna no hospital, prejudicando diretamente o atendimento à população”, lembrou.

A vacina

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, iniciada no último dia 5 de maio, se encerra na sexta-feira, 25, com a meta de vacinar 80% do público-alvo: idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas. A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no Brasil e hemisfério Sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1).

A gripe é diferente do resfriado. É uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus influenza e com tendência de se disseminar facilmente. Já o resfriado é menos agressivo, de menor duração e é causado por outro vírus. A vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências. Entre os adultos saudáveis, a vacina pode prevenir entre 70% e 90% de casos de gripe. Entre idosos, reduz as doenças graves e complicações em até 60%, e as mortes em 80%. A vacinação pode reduzir ainda entre 32% e 45% as hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade.

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