Campanha idealizada pelo CMDCA em defesa da cidadania conquista novos adeptos

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]É cada vez maior o número de adeptos à campanha Não dê Esmola, dê Cidadania, idealizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). A campanha tem o objetivo de retirar das ruas da cidade crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social. Nesta manhã, ela ganhou a adesão de um expressivo número de auditores fiscais, de contabilistas e de uma parcela de servidores públicos, que participaram de um café da manhã promovido pela Receita Federal.

Sensibilizado com a campanha, o auditor fiscal Volfânio Marinho aproveitou o café da manhã para antecipar sua contribuição. Ele assinou um cheque no valor de R$ 200 e ontem mesmo depositou esta quantia na conta de número 300.046-5, da agência 011 do Banese (Siqueira Campos), cujo titular é o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA). “Eu acho que todo cidadão ou empresa contribuinte do imposto de renda deve não só fazer esse investimento como também divulgar essa nova forma de contribuição, pois estará ajudando diretamente as crianças e adolescentes do seu município”, comenta Volfânio.

A presidente do CMDCA, Glícia Salmeron, explica que os recursos depositados na conta 300.046-5 da agência 011 do Banese servirão para fortalecer o FMDCA, que, desta forma, terá sustentabilidade financeira para contribuir com a ampliação dos programas sociais executados por instituições não governamentais e pelo próprio poder público no âmbito do município de Aracaju para atender crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social.

Ao fazer o depósito no FMDCA, o contribuinte terá direito a deduzir 6% do valor devido ao imposto de renda, em caso de pessoa física, e de 1% em caso de pessoa jurídica. Mas para ter direito a este beneficio o contribuinte deverá fazer sua doação até o último dia útil do mês de dezembro. “Quem deposita os recursos no FMDCA não faz doação, está fazendo investimento. Com isso, ou o contribuinte aumenta a parcela do imposto de renda a restituir ou reduz o valor do imposto a pagar”, explica o auditor fiscal José Alberto Lima.

Participaram do café da manhã os secretários municipais Rosária Rabêlo, da Assistência Social e Cidadania, e Nilson Lima, de Finanças, e a secretária de Assistência Social e Trabalho do município de Nossa Senhora do Socorro, Marta Rego, além de representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), do Sindicato dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita) e do Sindicato dos Contabilistas.

Estímulo à cidadania
Os participantes do café da manhã foram recepcionados pela delegada da Receita Federal em Sergipe, Lúcia Rosa Santos, que esclareceu a importância dos investimentos em políticas sociais a partir das contribuições direcionadas para o FMDCA. “Esta é uma forma de estimular a solidariedade e a cidadania”, observou Lúcia Rosa. “O contribuinte estará auxiliando o governo nas políticas sociais e dizendo diretamente como o dinheiro do imposto que está pagando deve ser aplicado”, explicou.

Os secretários Rosária Rabêlo e Nilson Lima fizeram uma exposição sobre as políticas públicas executadas pela Prefeitura de Aracaju, ressaltando a importância para a ampliação dos programas sociais dirigidos para o atendimento ao segmento infanto-juvenil. “É fundamental para que tenhamos um aporte de recursos extras para que a criança e o adolescente não tenha grandes problemas e para que possamos fazer justiça com este segmento”, ressaltou Nilson Lima

A secretária Rosária Rabêlo fez uma balanço das políticas executadas pela Semasc, destacando a ampliação dos programas sociais, que foi possível a partir dos recursos aplicados no FMDCA por históricos parceiros da Prefeitura de Aracaju, a exemplo da Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Fundação Telefônica, Unafisco e Infonet. A secretária citou como exemplo a criação do Programa de Combate à Exploração Sexual Infantil, que permite também o atendimento ao agressor e a ampliação do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti), que incluiu mais 473 crianças, que viviam pegando carrego na cidade de Aracaju.

A secretária Marta Rego, da Assistência Social e Trabalho do município de Nossa Senhora do Socorro, também engajada na campanha, não poupou elogios à iniciativa do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Semasc. “É um modelo que deve ser seguido por todos os municípios de Sergipe. É um trabalho importante, é uma forma mais consistente para trabalhar as ações voltadas para a criança e o adolescente”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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