Caminhada pela luta contra a Aids mobiliza população aracajuana

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O centro histórico de Aracaju parou na tarde desta sexta-feira, dia 1º, para acompanhar a Caminhada que marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Saindo da Praça da Bandeira, o cortejo – formado por estudantes, professores, profissionais da saúde, ONGs/Aids e usuários da saúde em geral -, percorreu a principal avenida da cidade chamando a atenção de toda população para um inimigo: o preconceito. A secretária Municipal de Saúde de Aracaju, Lêda Lúcia Vasconcelos, também esteve presente e participou da caminhada.

Lêda Lúcia agradeceu a presença de todos que compareceram neste ato de solidariedade e mobilização. A secretária também falou da situação das mulheres e idosos frente à epidemia da doença e enfatizou a necessidade de combater o preconceito. Também participaram do ato, além da secretária de saúde Lêda Lúcia Vasconcelos, os coordenadores estadual e municipal dos programas de DST/Aids, Almir Santana e Eudes Barroso.

Estudantes de diversas escolas das redes municipal e estadual de educação formaram um gigantesco cortejo. A caminhada percorreu a Av. Barão de Maruim em direção à Praça Fausto Cardoso, empurrada pelo forte som do trio elétrico e animada pela banda ´Mania de Ser´. A concentração foi na Praça da Bandeira, onde atividades recreativas e rodas de capoeira animaram o público que aguardava o início do cortejo. O grupo musical de Flauta Doce, Recriando Caminhos, do Instituto de Creche Menino Jesus, localizado no bairro São Carlos, também se apresentou durante a concentração.

Tratamento e informação

No Estado de Sergipe, o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), localizado no bairro Siqueira Campos, é o único serviço ambulatorial para acompanhamento de pessoas com HIV/Aids. Segundo dados do Programa Municipal DST/Aids, hoje no Cemar estão sendo acompanhados 1.047 pessoas. Dessas, 473 são residentes de Aracaju; 532 são do interior do estado e 42 são provenientes dos estados de Alagoas e da Bahia.

Ainda dos 1.047 pacientes, 441 são portadores de HIV e 606 são pacientes com aids em tratamento com anti-virais. Em Aracaju, os serviços referentes a HIV/Aids podem começar na unidade de saúde mais próxima do usuário e ou no Centro de Testagem e Aconselhamento, que fica localizado no Cemar Siqueira Campos.

Aids não é mais sinônimo de morte. O ideal era que todas as pessoas que apresentassem comportamento sexual de risco (aquelas pessoas que fazem sexo sem uso de camisinhas) deveriam realizar o teste da Aids. Também devem fazer o exame as gestantes (risco da criança nascer com o vírus) e usuários de drogas que compartilham a mesma seringa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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