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Tendo a inclusão social como um dos eixos de seu trabalho, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), por meio da Bilioteca Pública Epifânio Dória (BPED) e da Associação dos Deficientes Visuais, realizará no período de 1º de setembro a 4 de outubro, um Curso Avançado do Sistema Braille. Os objetivos do curso são proporcionar um estudo avançado da leitura e escrita do sistema braille e orientar os inscritos para um bom relacionamento com os deficientes visuais.

De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, a cultura e a inclusão social estão caminhando lado a lado. “Cada vez mais a cultura dialoga com o conceito de inclusão social, e o trabalho que desenvolvemos na Biblioteca Epifânio Dória é uma prova disso. É importante destacar que além de oferecer cursos periodicamente para pessoas com ou sem deficiência, a biblioteca tem um setor específico de livros em braille”, frisou a gestora.

O curso, segundo a diretora da BPED, Sônia Carvalho, faz sucesso.“A procura pelo curso é grande, mas temos um número limitado de vagas, pois estas aulas exigem minúcia e atenção especial a todos”, explicou a diretora, ressaltando que este curso será destinado para as pessoas que já tenham feito o curso básico do Sistema Braille.

Informações

O Curso Avançado do Sistema Braille tem como alvo todo o público em geral e será realizado na Biblioteca Pública Epifânio Dória (local onde devem ser feitas as inscrições). As aulas ocorrerão nas terças e quintas-feiras, das 14 às 17h, no período de 01/09 a 04/10. Para mais informações, ligar para: 3179-1907/3179-1935 ou enviar um email para  biblioteca.publica@cultura.se.gov.br.

Inclusão Social

O responsável pelo setor destacado pela secretária, Eloísa Galdino, é o estudante de Matemática, Edvaldo dos Anjos. Segundo ele, frequentemente, pessoas vão até a BPED para ter aulas sobre o sistema e conhecer mais toda a literatura que consta no setor. “Do nosso acervo já li ‘Ensaio sobre a Cegueira’ de José Saramago, ‘1808’ de Laurentino Gomes… Não leio mais por falta de tempo e por conta da faculdade”, frisou o estudante, que ainda lembrou que o setor contém mais de 2000 livros.

Uma de suas alunas é a professora Bruna Moraes. Para ela, a dificuldade em relação a aprendizagem do sistema é algo que vem desde a faculdade. “Quando me formei o braile não era matéria obrigatória na minha universidade, o que considero uma deficiência. Através de Sônia passei a conhecer Edvaldo, que está me ensinando pela primeira vez. Tenho uma tia que é deficiente visual e pretendo dar esse suporte a ela, já que a mesma mora no interior e por isso não pode vir para cá”, relatou Bruna.

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