Bombeiros sergipanos atuaram no RJ durante desastres por conta das chuvas
Três militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Sergipe (CBMSE) atuaram no Rio de Janeiro durante as fortes chuvas que recentemente atingiram o estado, inclusive na tragédia do Morro do Bumba, em Niterói. Eles fazem parte do Grupamento de Busca e Salvamento da Força Nacional de Segurança, que reúne militares de todos os estados brasileiros.
O grupamento foi acionado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), já que o mesmo é especializado em busca e resgate em estruturas colapsadas (comprometidas). A operação, intitulada ‘Redentor’, atuou em diversos pontos do Rio de Janeiro como Morro do Bumbá, Morro do Ceú, Santa Maria, Cova da Onça, entre outros.
“As nossas maiores dificuldades foram a própria chuva, o difícil acesso, além da possibilidade de novos deslizamentos”, conta o primeiro sargento Ednelson Rosa Nunes, um dos sergipanos do grupamento. A operação durou 14 dias, de 7 a 20 de abril, e teve como resultados o resgate de 17 pessoas com vida e 28 corpos de vítimas fatais.
Segundo o sargento, várias das cenas do desastre vão ficar marcadas. “A que mais marcou a todos foi o resgate das cinco crianças com vida. Sabíamos que a qualquer momento poderia ter outro deslizamento, mas fizemos o regate de todos, graças a Deus”, lembra.
Força Nacional
A Força Nacional de Segurança Pública funciona como uma corporação de apoio aos órgãos de segurança federais e estaduais. Além do sargento Nunes, os outros dois sergipanos também fazem parte da equipe, são eles: o primeiro tenente José Messias dos Santos e o segundo sargento Wagner Uchoa Dias.
Desde julho de 2009 que os três sergipanos permanecem alojados em uma chácara na cidade de Luziânia, Goiás, e fazem treinamentos em Brasília. “Nossa rotina é bastante puxada, revezando entre uma semana de curso e uma de pronto emprego, com uma escala de 24 horas de trabalho e 24 horas de descanso”, apontou o sargento Nunes.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Bombeiros sergipanos atuaram no RJ durante desastres por conta das chuvas – Fotos: Arquivo pessoal