Bolsa Escola e Cidade Criança
Mais de 3000 pessoas, entre crianças integrantes do projeto, familiares e agregados, são beneficiados diretamente com a bolsa de R$90 mensais. Só no ano passado, a prefeitura investiu pouco mais de R$375 mil.
Entretanto, o mais importante não é o valor financeiro, e sim o resgate dos direitos e da auto-estima dos jovens.
Por isso as principais metas da Bolsa-Escola Cidade Criança são facilitar o acesso e a permanência na rede pública municipal de ensino de todas as crianças e adolescentes envolvidos e, conseqüentemente eliminar o trabalho infantil.
Por que a Bolsa-Escola Cidade Criança é tão importante?
Porque o pagamento da bolsa evita que as crianças fiquem nas ruas como pedintes ou sejam exploradas como mão-de-obra barata, promovendo o seu desenvolvimento social, intelectual e formando cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
A cartilha básica da Bolsa-Escola Cidade Criança contém 13 itens que devem ser o lema de todo cidadão consciente. Ela mostra que a Bolsa é um dos instrumentos que ajudam a mudar a vida das crianças e das famílias porque:
– Tira crianças das ruas e do trabalho infantil e as leva para a sala de aula;
– Alivia o quadro de pobreza das famílias participantes;
– Protege as crianças;
– Aumenta a auto-estima das mães e das crianças;
– Gera emprego e renda;
– Reduz a migração;
– Melhora a distribuição de renda;
– Aumenta a produção e as atividades culturais;
– Promove a cidadania e a participação;
– Reduz e violência sexual;
– Promove a alfabetização de adultos;
– Promove o crescimento econômico pela base da pirâmide social.
Para que todos os objetivos acima sejam alcançados, o envolvimento da família em programas sociais paralelos é essencial. As mães de crianças e adolescentes do bairro Santa Maria fazem cursos de capacitação profissional na Unidade de Produção da Fundat – Fundação Municipal do Trabalho – e aprendem as técnicas para se tornarem artesãs, manicuras, pedicuros e costureiras, dentre outras profissões.
Tanto as mães do Santa Maria como as do bairro Manoel Preto participam uma vez por mês de reuniões para discutir o andamento do programa, a freqüência dos filhos na escola e assistir a palestras sobre temas variados como saúde, cidadania e educação, dentre outros.
As famílias também participam de eventos como a prévia carnavalesca Pré-Caju, festejos juninos e natalinos.
Quem são os parceiros da Prefeitura de Aracaju?
Para que qualquer trabalho seja ampliado e surta mais efeito são necessárias parcerias. É com esta idéia de integração de ações que algumas instituições participam, juntamente com a Prefeitura de Aracaju, do funcionamento do Programa Bolsa-Escola Cidade Criança.
Na capital, as organizações não-governamentais Missão Criança Aracaju e Moradia e Cidadania (da Caixa Econômica Federal), são grandes colaboradoras do programa e contribuem na formação profissional das mães com a cessão de instrutores e materiais de trabalho para os cursos realizados na Unidade Produtiva da Fundação Municipal do Trabalho.
Além disso, cerca de 200 crianças das escolas municipais Laonte Gama e Diomedes Silva, ambas no bairro Santa Maria, participam do projeto “Recriando Caminhos”, que proporciona a ampliação da jornada escolar através do desenvolvimento de atividade artísticas, culturais e esportivas.
Em Aracaju, outras 40 famílias do bairro Santa Maria são beneficiadas pelo programa Bolsa-Escola. Trata-se da Bolsa-Escola Cidadã, viabilizada pela organização não-governamental Missão Criança Aracaju, que conta com a parceria das empresas de transporte Viação Progresso, Viação Halley e da Norcon Construtora. Cada empresa mostra a sua responsabilidade social financiando o pagamento de 15 bolsas (Halley e Norcon), e 10 bolsas (Progresso).
As famílias da Bolsa-Escola Cidadã também participam ativamente das atividades desenvolvidas pela Semed.
Quais são os critérios de permanência das crianças e adolescentes na Bolsa?
Ao entrar na Bolsa-Escola Cidade Criança, as famílias assumem alguns compromissos essenciais para o bom funcionamento do programa.
– A freqüência escolar mínima exigida pela Bolsa-Escola Cidade Criança é de 90%. Para controlar isto, as escolas enviam uma vez por mês o relatório de freqüência dos alunos do programa à Semed;
– Ter no mínimo um filho entre seis e 15 anos e 11 meses matriculado em alguma escola da rede pública municipal;
– Residir em Aracaju há pelo menos cinco anos consecutivos em áreas comprovadamente carentes;
– Ter renda familiar mensal igual ou inferior a R$90 por pessoa.
Contatos da Bolsa-Escola Cidade Criança:
– Ellyneide Silva Oliveira
Coordenadora geral da Bolsa-Escola Federal e Municipal
– Maria Auxiliadora Brito Mota
Coordenadora de área do bairro Santa Maria
– Glinan Feitoza Conceição
Coordenador de área do bairro Manoel Preto
Endereço: Avenida Pedro Paes de Azevedo, 761. Bairro Grageru.
Aracaju-SE CEP: 49025-570
Telefones: (79) 3179 – 1501
(79) 3179 – 1546
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Perguntas e respostas mais frequentes
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