Boa música encanta aracajuanos no Canta Colina
De acordo com Edvaldo Nogueira, este é um momento ímpar para ele como administrador municipal, promovendo uma programação festiva para o aniversário de 152 anos de Aracaju em seu primeiro ano como prefeito de Aracaju. “É uma alegria, orgulho e um prazer muito grande ser prefeito de Aracaju. Cidade que completa 152 anos, ocupando o status de ‘capital nordestina de melhor qualidade de vida’. Uma cidade organizada, bonita e agradável”, comenta Edvaldo
A Orquestra Sinfônica de Sergipe foi a primeira a se apresentar, por volta das 20 horas, com um concerto comemorativo, regido pelo maestro Guilherme Mannis. A orquestra levou uma mistura do clássico com o popular. Foram executadas peças das mais tradicionais da música clássica de autoria de Ludwig Van Beethoven, e peças regionais, como a rapsódia ‘Meu Papagaio’, do pianista e regente sergipano Daniel Freire.
Para o maestro da Orquestra Sinfônica de Sergipe é muito gratificante e prazeroso participar do Canta Colina. “É um evento importante primeiramente por você ter esse contato próximo ao público. Há, às vezes, um medo da população na hora de ir ao teatro, mesmo os ingressos sendo baratos. Agora, com uma iniciativa dessa, atingimos o coração de várias pessoas através da música”, ressalta Guilherme Mannis.
Dando continuidade ao ‘ Canta Colina’, a Camerata Heitor Villa-Lobos apresentou algo inédito na capital. A Camerata é o único conjunto oficial de violões que se tem notícia no mundo. Regida pelo Maestro Antônio Mazione, a camerata encantou e abrandou os corações da platéia ao luar na colina. A proposta da camerata é ser um conjunto eclético, passando do barroco ao moderno, do popular ao folclórico. “Nosso repertório varia de Bah a Pixinguinha, Mozart à Tom Jobim. A gente atravessa todas as vertentes: música sertaneja, tango, erudita… Enfim, a gente procura ir de encontro ao público, porque o violão ainda tem essa dificuldade de apresentação. O nosso grupo é acústico”, afirma o maestro Antônio Mazione.
É a primeira vez que Antônio Mazione vem ao Nordeste. “É uma vergonha, aos 72 anos, já deveria ter vindo muito mais a essa região. E estou encantado com essa cidade. É uma delícia ficar aqui, fui sumamente bem recebido. Por fim, quero agradecer o carinho de vocês de Aracaju”, declara Mazione.
Também se apresentaram alguns corais, entre eles o Coral Canarinhos de Aracaju, formado por crianças e adolescentes com idade entre 11 a 17 anos. Os garotos cantam, tocam os instrumentos, além da dança folclórica. O Coral foi fundado em outubro de 1999 pelo professor Carlos Magno, que até hoje regente Os Canarinhos.
Segundo a presidente da Funcaju, Lucimara Passos, o projeto ‘Canta Colina’ abre a programação cultural do aniversário da cidade, trazendo a música clássica para perto da comunidade. “Nós buscamos atrair o público para ter acesso a uma programação diferenciada e a gente conseguiu isso. É muito proveitoso desenvolver essas ações. Levar música de qualidade é um compromisso da Prefeitura de Aracaju para com o cidadão”, explica Lucimara Passos.
O prefeito Edvaldo Nogueira falou da importância que é incentivar o jovem a conhecer a boa música. Ele comentou ainda que a população gosta do que é bom e o que falta é oportunidade. “A gente percebe os rostos emocionados das pessoas quando escutam a música clássica. Toca no sentimento do ser humano. Por isso, nós só venceremos as barreiras culturais que são impostas pela sociedade levando informação e cultura. Independente de cor, sexo, raça, enfim, qualquer cidadão merece esse encontro com o belo. A linguagem da música é universal. Ela toca os corações e as mentes de todos”, analisa Edvaldo Nogueira.
Veja mais…
Boa música encanta aracajuanos no Canta Colina[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]