[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Biblioteca Pública Clodomir Silva, unidade da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), promove desde a última segunda-feira, a ´IV Exposição Visão Folclórica dos Usuários do CAPS Liberdade´, que inclui uma série de atividades culturais alusivas à Semana do Folclore e segue até o dia 29 de agosto.

Para comemorar o Dia do Folclore ontem, quarta-feira, a unidade apresentou uma programação especial com alguns elementos da cultura popular. Pela manhã, o projeto ´Hora do Conto´ contou com a participação dos cordelistas Ronaldo Dórea e Pedro Amaro e depois teve a apresentação de um grupo para-folclórico do CAPS I Vida.

A riqueza do folclore sergipano está sendo explorada nas palestras, debates, apresentações artísticas e, principalmente, nas oficinas gratuitas de pulseiras, artesanato hippie, cordel, capoeira para iniciantes, bolsas artesanais e sandálias decoradas, atividades que estão sendo realizadas em parceria com o Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) Liberdade.

A diretora da Biblioteca Clodomir Silva, Zélia Trindade, informou que a procura pelas oficinas foi intensa. “Para se ter idéia, tivemos que prorrogar o prazo de inscrição, mas as oficinas têm vagas limitadas. A oficina de pulseiras, por exemplo, conta com 15 inscritos, mesclada com participantes da comunidade e usuários do CAPS”, disse.

Contente com o sucesso das oficinas, a diretora da unidade ressalta também a importância dessa iniciativa em parceria com o CAPS Liberdade para integrar a comunidade e as instituições do bairro Siqueira Campos. “O bom mesmo é essa integração entre os ditos normais e os portadores de necessidades especiais. Juntos, eles mostram seu potencial e o trabalho que podem desenvolver”, comenta.

À noite, a programação do Dia do Folclore na Biblioteca Pública Clodomir Silva seguiu com uma roda de discussão sobre o cordel e as manifestações folclóricas sergipanas, ministrada por Antônio Aragão, o cordelista Gilmar Santana e o graduando em História, Valter Clay Silva. Em seguida, o público assistiu à declamação de cordéis com Zezé de Boquim, Gilmar Santana, Ronaldo Dórea e Pedro Amaro.

Oficinas e o folclore sergipano

O clima da cultura popular sergipana toma conta das instalações da Biblioteca Clodomir Silva. As paredes foram enfeitadas com painéis coloridos confeccionados com juta e fuxico, artigos típicos do artesanato nordestino, que apresentam aos visitantes informações sobre as peculiaridades da culinária, bordado, brincadeiras e cordel sergipanos.

O auditório da biblioteca é o espaço onde acontecem as oficinas incluídas na programação alusiva às comemorações da Semana do Folclore. Na tarde de ontem, por exemplo, uma oficina de pulseiras produzidas com materiais rústicos, como palha da costa e miçangas, reuniu usuários do CAPS Liberdade, moradores do bairro Siqueira Campos e outros bairros vizinhos.

Aragão de Lima, representante do CAPS Liberdade que coordena a exposição folclórica e as oficinas de artesanato, informou estar satisfeito com a parceria com a Biblioteca Clodomir Silva. “O público em geral que participa conosco sempre apresenta boa receptividade. As pessoas compreendem a necessidade de se trabalhar a saúde mental e incluir”, diz. “Essa parceria está dando certo e com certeza temos interesse em repetir”, acrescenta.

A moradora do bairro Siqueira Campos, Edvânia de Góis Silva, considera ótima a iniciativa de promover as oficinas que explorem o artesanato sergipano. “Gosto de artesanato, inclusive já faço alguns trabalhos. Procurei a biblioteca para aprender a confeccionar as pulseiras e as bolsas”, explica.

O monitor da oficina de pulseiras, Roberto Fagner, demonstrou satisfação por participar mais uma vez das atividades desenvolvidas pelo CAPS Liberdade. “Já atuei como voluntário em outras oficinas promovidas pelo CAPS. Sempre é muito prazeroso trabalhar com esse pessoal. Eles demonstram muito interesse em aprender”, conta.

O usuário do CAPS, Benjamim da Silva Santos, faz questão de expor seu contentamento em participar das comemorações alusivas ao folclore. “Não perdi nenhuma atividade. Adorei o coquetel, dancei e me diverti muito com o pessoal da biblioteca”, comenta. Benjamim também não perde a oportunidade para mostrar a pulseira que está confeccionando na oficina. “Errando e aprendendo já fiz uma pulseira. Agora já posso presentear meus amigos com minhas próprias criações”, diz orgulhoso.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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