Banese mantém horta que produz alimentos sem agrotóxicos no Same

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) mantém, desde outubro do ano passado, uma horta onde são cultivadas hortaliças sem agrotóxicos para o consumo das crianças e idosos atendidos pelo Serviço de Assistência e Movimento de Educação (Same). A instituição fica no Bairro Industrial e foi fundada em 12 de agosto de 1949 pelo então bispo de Aracaju, Dom Fernando Gomes. Além de abrigar 52 idosos, o Same cuida de 120 crianças de 5 a 6 anos em regime de semi-internato, das 7 às 17 horas. Elas fazem o pré-escolar da Escolinha São Tarcísio, que funciona em um dos pavilhões da instituição.

A horta mantida pelo Banese no Same tem cerca de 50 canteiros e produz alface, cebolinha, coentro, hortelã, couve, pimentão, cenoura, beterraba, rabanete, maxixe e quiabo. A iniciativa conta coma parceria da Empresa Júnior de Agronomia da Universidade Federal de Sergipe (Coplag). Toda a produção é destinada ao consumo das crianças, idosos e também dos 34 funcionários do Same.

Segundo Telma Oliva Barbosa, da área de Responsabilidade Social do Banese, foram investidos R$ 8.059,00 na compra dos equipamentos de irrigação e dos insumos necessários para a implantação do empreendimento. Além disso, até o final deste ano, o Banese doará ao Same R$ 800,00 por mês para a manutenção da horta. Depois, segundo Telma, o projeto prevê que os produtos da horta passarão a ser comercializados para que se torne auto-sustentável.

De acordo com o diretor-presidente do Same, Antônio Costa Almeida, a horta vem proporcionando uma alimentação mais saudável e diversificada para as pessoas assistidas pela instituição e tem servido também para a educação das crianças que estudam na Escolinha São Tarcísio. Os alunos, freqüentemente, são levados pelos professores para visitar as plantações. Nessas visitas, segundo a professora Maria Elina da Silva Kikuahi, aprendem a preparar a terra e semear, acompanham o crescimento das plantas, e, sobretudo, cultivam o amor pela natureza.