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O Banco do Estado de Sergipe (Banese) vai abrir uma nova linha de financiamento, da ordem de R$ 45 milhões para garantir aos servidores públicos estaduais a antecipação dos pagamentos que eles têm a receber com a devolução de contribuições arrecadadas pelo extinto Fundo de Assistência ao Servidor Público (Funaserp). A informação foi dada nesta sexta-feira, 27, pelo presidente do Banese, João Andrade. Ele garantiu que esses recursos serão suficientes para atender a todos os servidores que queiram receber antecipadamente os seus pagamentos.

O dinheiro do Funaserp, segundo anunciou o governador Marcelo Déda, será totalmente restituído aos servidores nos próximos dois anos, dentro de um calendário de pagamentos que começa no dia 15 de junho deste ano e vai até junho de 2009. A nova linha de crédito idealizada pelo Banese para antecipar o pagamento aos servidores, de acordo com João Andrade, vai ficar aberta até a última parcela do Funaserp ser devolvida.

O presidente do Banese falou sobre as vantagens da antecipação dos créditos do Funaserp pelo banco. "O Banese antecipará os créditos devidos aos servidores cobrando juros de apenas 1,5% ao mês, uma das menores taxas que existem no mercado para empréstimo a pessoa física. Estamos abrindo essa linha de crédito sem exigir avalista ou qualquer outro tipo de garantia além da comprovação de que o servidor está na relação dos que irão receber a devolução do Funaserp. Se o servidor for tomar esse mesmo tipo de empréstimo em outra instituição financeira, com certeza não terá a mesma facilidade que vai ter aqui no Banese, porque vão exigir avalista ou alguma outra garantia".

João Andrade também explicou a impossibilidade legal de o Governo tomar empréstimo no Banese para quitar o débito do Funaserp, conforme proposta de representantes dos servidores. "O Estado não pode tomar dinheiro no Banese para antecipar o pagamento do Funaserp. A legislação brasileira não permite que nenhum banco empreste ao seu controlador. E o Estado é o acionista majoritário do Banese, é o controlador. Portanto, isso não é possível legalmente", afirmou.

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