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Seguindo uma tradição que remonta a 1995, a bancada federal de Sergipe reuniu-se na noite desta terça-feira, 22, em Brasília, com o governador Marcelo Déda para definir as prioridades do Estado no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012. “A bancada de Sergipe, mais uma vez, teve um comportamento digno da tradição política do Estado. Republicano, democrático, aberto, transparente”, elogiou o governador.

No encontro, ficaram definidas, após exposição do governador e debate entre os parlamentares, as 15 emendas coletivas que o Estado pode apresentar. Entre elas, as que contemplam a melhora da distribuição de água no Alto Sertão e Sul Sergipano e a continuidade das obras do Hospital do Câncer.

Espírito público

“Quem ganha com isso é o povo sergipano”, comemorou Déda. “Independente de agremiações partidárias, a bancada como um todo apresentou sugestões, debateu com o Governo as suas prioridades e viabilizou uma intervenção unânime dos parlamentares sergipanos em torno das emendas coletivas”.

“Emendas”, prosseguiu, “que refletem a preocupação dos parlamentares com o seu Estado, a vontade de servir ao povo sergipano, em especial às bases que lhes propiciaram seus mandatos, mas também uma visão conjunta no sentido de unir forças e de viabilizar propostas estruturantes que contribuam para o desenvolvimento de Sergipe. Foi uma reunião reveladora do espírito público daqueles que fazem a política sergipana”.

Tradição

Pela tradição da bancada federal, 11 emendas ao OGU são apresentadas por oito deputados e três senadores. Outras duas são sugeridas pelo governador, uma pelo prefeito da capital e, por último, uma indicação cabe ao reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Neste ano, assessorado pela Secretaria do Planejamento, o Governo do Estado apresentou um detalhado caderno com sugestões de emendas coletivas e individuais.

Para este trabalho, colaborou a assessoria do senador Antonio Carlos Valadares, coordenador da bancada federal. O objetivo, detalhou Déda, era possibilitar aos parlamentares uma “discussão mais ampla, para que eles pudessem examinar cada uma das prioridades (a partir de sugestões das secretarias de Estado) e também oferecer suas contribuições na escolha daquelas emendas que iriam para a comissão do orçamento”.

Problema crônico

Há, também, a intenção de “ajudar os municípios, bem como colaborar com os parlamentares, por meio de programas estaduais que podem ser reforçados com verbas federais através das emendas individuais”. Com este espírito, e seguindo o planejamento estratégico do Governo do Estado, o governador sugeriu duas emendas no valor total de R$ 110 milhões para melhorar a distribuição de água no Alto Sertão e no Sul Sergipano.

A intenção é “resolver problemas crônicos” no abastecimento de água em Tomar do Geru, Itabaianinha e Umbaúba, bem como pequenas povoações no território destes municípios. O Estado, que detém o segundo melhor índice de “adequação sanitária” do Nordeste, conforme apontado pelo Censo 2010 (IBGE), quer melhorar este indicador, que inclui coleta de lixo, fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto.

Já o Hospital do Câncer, que já teve o valor inicial da obra assegurado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, permanecerá como prioridade da bancada federal. Para isto, destacou o governador, foi encontrada solução “a mais civilizada, a mais correta possível”.

“Não é correto disputar paternidade de uma obra de tamanha necessidade e de tão grande relevância. Não podemos, na qualidade de políticos sergipanos, passar a impressão de que estamos mais preocupados com a capitalização política do que com a resolução dos problemas de saúde”, pontuou o governador. “Neste sentido, na última sexta, eu telefonei para o senador Eduardo Amorim, para comunicar a ele que, entre as prioridades que o Estado apresentaria, estaria a continuidade de investimentos no Hospital do Câncer”.

Servir ao povo

“E disse a ele que não tinha nenhuma reserva, e nenhum problema, no sentido de que ele patrocinasse e subscrevesse, em primeiro lugar, a emenda coletiva deste ano para o Hospital do Câncer. Porque, para mim, não é uma questão de paternidade; para mim é uma questão de servir ao povo de Sergipe”, prosseguiu Déda.

Da reunião, numa comissão do Senado Federal, participaram os senadores Antonio Carlos Valadares e Eduardo Amorim, os deputados federais André Moura, Heleno Silva, Laércio Oliveira, Márcio Macêdo, Rogério Carvalho e Valadares Filho, e o prefeito Edvaldo Nogueira, de Aracaju, entre outros chefes de executivos municipais sergipanos.

Os parlamentares que não puderam comparecer ao encontro (senadora Maria do Carmo e deputados Almeida Lima e Mendonça Prado) informaram, por meio de seus colegas presentes, as emendas coletivas que apoiarão. Assessoram o governador a equipe da Secretaria de Planejamento chefiada pela secretária adjunta, Ana Cristina Prado, e o representante de Sergipe em Brasília, Pedro Lopes.

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