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 “Projeto bom arretado, trabalha no social. O artista regional, neste palco é bem tratado, seja novo ou afamado, o tratamento é igual, porque o foco principal, é o artista da terrinha. Já sou fã, de carteirinha, do ‘Balaio Cultural’”. Esses foram os criativos versos que o cordelista sergipano Chiquinho do Além Mar usou para descrever a iniciativa realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Banese, a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) e Secretaria de Estado da Inclusão e do Desenvolvimento Social (Seides).

O ‘Balaio Cultural’ é um novo espaço de apresentações artísticas, voltadas para o período junino e teve como função, desde o seu lançamento no dia 2 de maio, promover e auxiliar na circulação do produto cultural do estado, com foco em expressões culturais como música, quadrilha junina, bandas de pífano, repentistas e cordelistas. No último mês, o projeto trouxe para a capital sergipana, uma prévia dos melhores festejos juninos do país. 

Na noite do último sábado, 5, o ‘Balaio Cultural’ encerrou temporariamente as suas apresentações, porém, as edições do projeto voltarão a acontecer após os festejo juninos. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, comemorou o sucesso da primeira fase do projeto, e assegurou que logo após os festejos juninos o ‘Balaio Cultural’ voltará com ainda mais força.

“O ‘Balaio Cultural’ cumpriu com excelência seu papel nesta primeira fase, dinamizando o ciclo junino e aquecendo o público para as apresentações que virão daqui para frente neste mês tão festivo. Mais de 20 atrações genuinamente sergipanas passaram pela arena do ‘Balaio’, mostrando ao público um pouco do mais autêntico forró da nossa terra. Agora vamos continuar trabalhando para depois de junho voltarmos com ainda mais força e podendo contemplar outros segmentos, como as apresentações teatrais que compõem o projeto Sergipe em Cena, trazendo artistas sergipanos de várias vertentes”, festejou Eloísa.

Apresentações

Dentre os artistas que passaram pelo palco do evento estiveram as quadrilhas Retirantes do Sertão, Maracangaia, Século XX, Xodó da Vila, o trio Jurity, Correia dos 8 Baixos, Cobra Verde, Zezinho do Acordeon, Cassini Coco, Pilão de Pife, e muitos outros grandes nomes que animaram as noites de sábado da Orla de Atalaia.

Na noite de ontem, a primeira atração a animar o público no evento foi o trio Piauí. Juracy Souza, o Piauí, demonstrou a felicidade em se apresentar no palco do ‘Balaio’. “Sou piauiense, mas me considero sergipano também, por morar há 15 anos aqui, e estou muito feliz de ter tocado aqui. Essa iniciativa é muito boa, e deveria continuar o ano inteiro, pois incentiva a valorização da cultura sergipana não só para que os turistas conheçam, mas para que a população sergipana participe mais dos eventos que valorizam a nossa cultura, como é o caso do ‘Balaio’”, comemorou.

Em seguida, a animação ficou por conta da Quadrilha Unidos em Asa Branca, que realizou uma apresentação dotada de uma gama de cores vivas e movimentos intensos. O grupo completará 30 anos este ano, e continua conquistando grandes prêmios por todo país.  “A Quadrilha surgiu em 1980, e neste ano, o grupo comemora seus 30 anos, com várias conquistas, uma delas, eu posso dizer que é também participar de eventos como este, pois atrai o público sergipano e os turistas, e apresenta o nosso trabalho”, declarou o presidente do grupo, Gilton Santos.

Após a apresentação da Quadrilha, o público do ‘Balaio’ permaneceu animado no evento e não parou de dançar forró ao som de Forró Pesado e Iracema do Forró. “O Forró Pesado existe há 25 anos, e é praticamente formado por entes familiares, como o meu filho que é o zabumbeiro, e a minha irmã que é vocalista. O ‘Balaio Cultural’ é um grande avanço para o músico sergipano, pois é um grande incentivo para nós”, comentou Adalto, vocalista e sanfoneiro do Forró Pesado.

O encerramento do ‘Balaio’ contou com a apresentação da grande forrozeira sergipana, Iracema. A cantora canta forró há mais de 30 anos e realizou uma apresentação que fez todo mundo dançar. “Esse ‘Balaio Cultural’ é uma maravilha, eu adorei ter sido convidada, foi uma honra tocar aqui. Eu fiz questão de trazer o forró raiz, o autêntico forró sergipano, aquele que não deixa ninguém parado”, ressaltou a animada forrozeira.

Para o casal mineiro Laurice Rita e Washington Silva, é muito importante dedicar um espaço para divulgar a cultura da terra. “É a primeira vez que nós viemos a Aracaju e achamos a cidade linda e muito rica culturalmente, e esse evento é maravilhoso, pois apresenta a diversidade da cultura sergipana com acesso gratuito, e isso é muito importante para divulgar a riqueza daqui”, disse Washington Silva. 

Balaio permanente

Durante todas as edições do ‘Balaio Cultural’, público e artistas não só aprovaram o projeto, como também pediram e comemoraram a permanência do projeto durante todo o ano. “O ‘Balaio Cultural’ está de parabéns, pois apresentou uma grande variedade de artistas sergipanos que fazem parte da cultura popular, e tiveram espaço aqui, como cordelistas, repentistas, quadrilheiros, forrozeiros, e essa iniciativa tem que perdurar durante o ano todo, pois são eventos como esse, que fazem com que os nossos artistas se inspirem a compor”, registrou o cordelista Chiquinho do Além mar, que expôs sua arte durante todas as edições do evento.

A dançarina Kátia Cilene foi ao ‘Balaio Cultural’ com os amigos para prestigiar a quadrilha Unidos em Asa Branca, e foi contagiada pelo autêntico forró que o ‘Balaio’ trouxe para o público. “Eu adoro dançar forró, por isso essa é a melhor época do ano para mim. O ‘Balaio Cultural’ é uma iniciativa excelente, pois adiantou os festejos na Orla de Atalaia e trouxe grandes artistas sergipanos para a gente curtir. Fiquei muito feliz em saber que a iniciativa irá durar para além dos festejos”, celebrou.

O ‘Balaio Cultural’ agregou um público diversificado, formado por várias gerações, entre crianças, jovens, adultos e idosos, o que caracteriza o projeto como democrático, além de ser genuinamente sergipano, valorizando e divulgando a riqueza cultural local. “Esse é o tipo de evento que deve ser permanente. Estamos no ‘Balaio’ pela terceira vez, pois as atrações são sempre muito boas e o forró é o melhor ritmo que existe para dançar a dois. Além disso, a gente deve valorizar aquilo que nos pertence, a nossa cultura”, concluiu Gilson Rodrigues de Menezes, acompanhado de sua esposa, Maria Alice Araújo de Menezes.

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