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A Sociedade Semear foi o palco de mais uma iniciativa em prol do fortalecimento da cultura sergipana. Na tarde desta sexta-feira, 26, foi lançado o Fórum de audiovisual de Sergipe. Gestores de cultura e sociedade civil reuniram-se para debater as diretrizes da cena do audiovisual sergipano com o intuito de fortalecer e consolidar o grupo que trabalha em prol da difusão da produção sergipana.

A reunião contou com a presença de representantes do Ministério da Cultura (MinC), Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Fundação Aperipê (Fundap), Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), Intervozes, Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas (ABD-SE), Projeto Mídia Jovem, Central Única das Favelas (CUFA), Instituto Kipá, e estudantes do curso de audiovisual da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que apresentaram ações e propostas para a difusão das produções neste segmento em Sergipe.

Para o secretário adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel, a construção de um Fórum de audiovisual é uma iniciativa louvável e que deve trazer inúmeros benefícios para a cena sergipana. “Trabalhar na Secult é ao mesmo tempo atuar como militante da cultura, e da mesma forma que o Fórum da música foi constituído com todo o apoio da Secult e atualmente funciona de maneira integrada e com muita força, esperamos que aconteça o mesmo com esse Fórum, pois o audiovisual é um segmento da cultura que consegue integrar todos os elementos culturais, portanto é de extrema importância que a cena do audiovisual ganhe força e tome grandes proporções, pois talento e força de vontade temos de sobra para impulsionar e difundir nossas produções”, destacou.

A representante do MinC na região Nordeste, Tarciana Portela, participou do evento e proferiu uma palestra sobre as ações do MinC para o segmento de audiovisual e ressaltou a importância em fortalecer encontros como esses. “O Nordeste tem uma forte tradição no segmento de audiovisual. Temos, em Recife, por exemplo, um Porto Digital e experiências importantes com animação. São áreas novas que precisam ser ocupadas, e eu percebo que em Sergipe, mesmo com pouca renda, os produtores conseguem realizar um trabalho de excelente nível, provando que há uma abertura enorme para o desenvolvimento do audiovisual aqui. Nosso interesse é oferecer mecanismos democráticos de participação, a fim de favorecer a fiscalização e controle das ações de cultura, e, portanto temos no MinC projetos como o Fundo setorial de audiovisual e o Sistema Nacional de Cultura, este último que prevê parte do seu orçamento para o investimento neste segmento, como forma de fortalecer e expandir a cena, e com a constituição do Fórum, será muito mais fácil angariar recursos e fortalecer este segmento em Sergipe”, explicou.

Participação da sociedade civil

Uma das propostas do Fórum é trabalhar de maneira integrada com a sociedade civil e com os grupos que possuem interesse ou trabalhos e projetos na área. Segundo a coordenadora do NPDOV, Graziele Ferreira, o objetivo principal do núcleo sempre foi o de fomentar a produção audiovisual independente local. “É muito importante capacitar e formar novos profissionais na área, para que os interessados em audiovisual não fiquem esperando as iniciativas chegarem até eles, e sim, procurar recursos e meios de desenvolverem seus trabalhos de maneira independente. Para isso, desenvolvemos um programa de cursos e oficinas de capacitação e formação de novos profissionais com o intuito de fortalecer ainda mais esse cenário. E com a criação do Fórum, esperamos que a cena sergipana se destaque e cresça ainda mais no cenário nacional”, afirmou.

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