Atividades na Sementeira vão lembrar Dia Mundial de Combate à Hanseníase
Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoverá no próximo domingo, 31, um evento especial com a participação de vários grupos comunitários. A ação será realizada no Parque Augusto Franco (Sementeira), das 9h às 17h.
A programação inclui palestras, apresentações de teatro e orientações sobre a doença com distribuição de folders. “Trata-se de uma ação preventiva que visa detectar a hanseníase o mais precoce possível, pois quanto mais cedo a doença é descoberta, mais rápido ao tratamento ela reage”, alerta Daniela Teles de Oliveira, gestora da área técnica de Hanseníase da SES.
Segundo Daniela, janeiro é o mês de combate à doença. “Cada estado e município escolhe um dia durante este mês e faz a celebração. A nossa será no último dia do mês e esperamos contar com a participação de cerca de 200 pessoas de várias comunidades”, disse, acrescentando que os números de casos de hanseníase em Sergipe no ano de 2008 foram 455 e em 2009, 452.
A doença
A hanseníase, também conhecida por lepra, é causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), descoberto em 1873 pelo médico Amaneur Hansen, na Noruega. O bacilo ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos, mas a doença tem cura.
A forma de transmissão acontece pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera o bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e frequente.
Os sintomas são: o aparecimento de caroços ou inchaços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos; entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas; redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas; e partes do corpo dormentes, em especial as regiões cobertas.
O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de dois a até mais de dez anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.
*Com informações do Ministério da Saúde
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