Artesanato sergipano supera expectativa de vendas na maior feira do Nordeste
Durante a XIII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada entre os dias 6 e 15 de julho, no Centro de Convenções de Olinda, em Pernambuco, as vendas de artesanato sergipano superaram as expectativas. Este ano o valor comercializado chegou a R$ 67.113,00, recorde de todas as edições de que Sergipe participou.
Móveis rústicos, bordados finos e renda irlandesa foram os produtos mais vendidos entre os demais expostos nos estandes sergipanos. O lucro obtido por meio das vendas será passado integralmente a cada artesão ou associação no valor informado nas etiquetas para comercialização.
“Em nosso estande havia muita visitação e interesse na renda irlandesa. Com peças levadas também ao exterior, os artesãos sergipanos obtêm patrocínio do Governo para participarem de feiras como essas. Também realizamos contatos para rede de negócios nacional e alguns artesãos fecharam negócios pós feira”, enfatiza a gerente geral das atividades do artesanato da Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), Mônica Mambrini Schneider.
A artesã Maria Auxiliadora Andrade Monteiro, participa da Fenearte desde a primeira edição, há 13 anos, e trabalha com uma equipe de cinco pessoas. ” Neste ano foi uma das que mais vendeu. O artesão vive de vendas. Essa é a importância da feira. Eu nasci pra vender”, diz. Mas antes mesmo de revelar o preço do produto, a artesã mostra ao cliente a beleza da peça, a utilidade e a qualidade.
Uma das principais produções da artesã é o bordado de linho e ela já está trabalhando na linha de design para a feira do ano que vem. Além das vendas individuais, ela colabora com os projetos realizados por um arquiteto pernambucano que utiliza as peças como papéis de parede e em outros itens decorativos.
Neste ano, a Fenearte teve um crescimento de 14% na visitação, em relação aos anos anteriores. Reunindo artesãos de todo o país em mais de 800 estandes de vendas nacionais e internacionais, patrocinados pelo Programa do Artesanato Brasileiro (MDIC), a feira recebeu 312 mil visitantes.
A decoração do Centro de Convenções foi feita em tributo ao centenário do nascimento de Luiz Gonzaga e o corredor principal recebeu o nome de Alameda dos Mestres, sendo apresentado ainda um espaço em homenagem póstuma a Janete Costa, ícone brasileira no incentivo ao artesanato.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Artesanato sergipano supera expectativa de vendas na maior feira do Nordeste – Fotos: Ascom/Setrab