Artesanato medieval no Mirante da 13 de Julho
O diferencial na sua arte é agregação de valor a materiais regionais e reciclados. “Por onde passo, procuro aproveitar matéria-prima, como aqui em Aracaju, tenho aproveitado material do mar, como conchas, e folhas silvestres. Além disso, procuro reciclar material. Coisas que virariam lixo, viram arte, como restos de caixotes, de madeira. O que cair na minha mão, vira arte”, explica.
Bilu já fez mais de 150 exposições pelo país, participou do festival brasileiro em Hong Kong e teve quatro participações indiretas, através de cooperativas, em exposições internacionais. Ele diz que a iniciativa pública, no Brasil, apóia o artesanato, mas poderia fazer mais. “Mas, em Aracaju, a receptividade foi dez”, comenta.
Ele explica que seu trabalho é tentar fazer um resgate cultural do artesanato, fazendo pesquisas históricas por onde passa. “A maior dificuldade é que o artesão tem que se adaptar à realidade, o que o leva a alterar algumas coisas da feitura do artesanato desde a forma medieval”, explica Bilu. “Quase todas as comunidades pelo país deixaram de seguira história do artesanato. Ainda não consegui identificar muita coisa em Sergipe porque estou em fase de visitação, tem apenas uma semana que cheguei. Mas, como fico até o dia 5 de agosto, vai dá para pesquisar bastante”, diz Bilu, acrescentando que sua intenção é integrar o sul de Minas Gerais com o Nordeste. “E vejo boas perspectivas para isso”, conclui.
A exposição Arte Medieval fica à disposição do público no Mirante da 13 de Julho, de 17 a 24 de julho, das 9 às 21 horas. Bilu vai confeccionar peças durante toda a exposição e está disponível para ministrar oficinas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Artesanato medieval no Mirante da 13 de Julho – Fotos: www.arvorecentenaria.com.br/projetobilu