[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Pelo menos se depender da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a primavera, que começou oficialmente no dia 23, será a estação mais florida dos últimos anos. O horto administrado pela Emsurb e localizado no Parque Augusto Franco, popularmente conhecido como o Parque da Sementeira, tem previsão de produzir por mês neste período cerca de 60 mil mudas ornamentais, arbóreas e frutíferas, que deverão embelezar com suas cores as praças e canteiros da capital.

Segundo o técnico agrícola Ricardo Luiz Barbosa Freira, responsável pelo horto, todos os 25 mil metros quadrados do espaço estão abarrotados com mudas, a maioria já pronta para seguir viagem aos seus destinos finais. “Hoje, 80% dos que a população vê de plantas ornamentais nas praças e canteiros é produzido aqui dentro. Em média, são 40 mil mudas por mês sendo plantadas por nossas equipes, mantendo Aracaju sempre uma cidade bem florida e bonita”, explica.

De acordo com Ricardo, hoje a maior produção do horto é da chamada “vinagreira” e “gema de ovo”, flores roxas e verdes que costumeiramente a população pode enxergar ao passear pela capital sergipana. Em menor quantidade, mais também bastante produzidas, aparecem a “tajete”, “salvia”, “mini-ixora”, “crotón verde”, “crotón roxo” e “bambuzinho”, todas adaptadas ao clima quente da cidade.

Em média, ainda segundo Ricardo, as mudas passam cerca de dois meses no horto, antes de colorirem Aracaju. O período de semeio, o primeiro na produção das flores, começa com a plantação das sementes em uma estufa. Lá, elas ficam cerca de 20 dias sendo cuidadas diariamente sob condições especiais – como irrigação e atenção no combate às pragas, doenças e formigas, além da eliminação de ervas daninhas – até atingirem o tamanho de quatro a cinco centímetros.

A segunda etapa começa com a mudança das mudas para um espaço aberto, onde elas deixam as bandejas – um isopor com 120 furos, onde cabem de três a quatro sementes – e passam para as bolsas plásticas. Neste estágio, as mudas ficam durante mais um mês, até atingirem cerca de 20 a 30 centímetros, tamanho em que estão prontas para serem plantadas pela cidade.

“Além de cultivar e plantar, também faz parte do nosso serviço a tarefa de promover a substituição das flores pela cidade. Infelizmente, muitas pessoas não têm consciência da importância do meio-ambiente e arrancam ou matam muitas flores. Então, fazemos a reposição, para manter a cidade sempre florida”, explica Ricardo, que conta com 24 profissionais para toda a tarefa de produção de mudas.

Ricardo sugestiona aos cidadãos que desejam ter em suas casas algumas das flores hoje em exibição nas praças a procurar o próprio horto e não arrancar o exemplar do local onde foi originalmente plantado. “Na medida do possível, poderemos fornecer à pessoa um exemplar para ela plantar em sua residência. Também aproveitaremos para dar toda orientação técnica à pessoa, mostrando, por exemplo, como cultivar a muda”, informa, lembrando ainda que o serviço é gratuito. “Aqui, não vendemos nada”, completou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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