Aracaju dispõe de usina moderna para produzir o próprio asfalto

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Ao se deslocarem pelos bairros e ruas de Aracaju, em meios de transporte ou não, população local e visitantes usufruem de estrutura física disponibilizada e controlada pela administração pública. Em tal contexto se enquadra o asfalto utilizado na capital sergipana, que poucos sabem, mas é produzido pela própria Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), em usina situada na rodovia João Bebe Água, Km 4.

A usina tem 30 funcionários e produz cerca de 300 toneladas de asfalto por dia. Em média, ao final de cada mês, um total de seis mil toneladas é alcançado. Isso na prática equivale a sete quilômetros de estrada. Atualmente, a produção está sendo aplicada, sobretudo, no recapeamento do Centro e na pavimentação das ruas do Bairro Atalaia.

Segundo o diretor de obras da Emurb, Antônio Vasconcelos, produzir o asfalto, ao invés de terceirizar o serviço, proporciona uma economia de 25% ao município. Antônio acrescenta que nem todas as capitais têm uma usina desse tipo.

Procedimento

Na produção do asfalto é utilizada, além do cimento asfáltico, uma mistura com os elementos areia, pó de pedra e brita. Os dois últimos provêm de pedreiras localizadas em Itabaiana e Itaporanga, mesmo município de onde vem a areia. O cimento asfáltico é obtido junto à refinaria da Petrobras em Madre Deus, Bahia

O procedimento acontece da seguinte forma: primeiramente os componentes da mistura são colocados no silo; em seguida uma “correia transportadora” leva o material para o “tambor secador”, onde é retirado o excesso de umidade e elevada a temperatura; então um “elevador quente” aumenta a temperatura ainda mais, alcançando os 167ºC, e transporta o composto até uma “peneira vibratória”. No último passo, antes da descarga do asfalto em caminhões-caçamba, o produto é colocado no “misturador”, onde é acrescentado o cimento asfáltico. Cada ciclo desse produz uma tonelada de asfalto.

Usina auxiliar

No mesmo local, a Emurb também mantém uma usina auxiliar, a de “asfalto frio” – a principal é conhecida como usina de “asfalto quente” -, chamada assim porque nela não é feito todo o aquecimento citado anteriormente. Em lugar disso, um aditivo é acrescentado ao asfalto, tornando-o líquido.

Normalmente a usina a frio produz cerca de 10% do total diário. No entanto, esse percentual aumenta quando a usina a quente está em manutenção, proporcionando uma atividade contínua. “Nós temos uma capacidade de produção de asfalto de forma que não há interrupção”, ressalta Antônio.

Laboratório de testes

Utilizando amostras retiradas ao final de cada ciclo de produção, diariamente são feitos testes em um laboratório localizado na própria usina. As etapas consistem basicamente em comprovar se a resistência e a temperatura são adequadas, além de constatar se a porcentagem dos elementos utilizados está distribuída conforme o exigido pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Denit).

Respeito ao Meio Ambiente

Recentemente a Usina instalou um mecanismo que controla a emissão de poluentes no ar – o denominado “filtro de mangas” -, atendendo a recomendações da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), órgão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que gerencia os recursos naturais em Sergipe. Com isso é possível observar, ao redor da Usina, um ambiente paisagístico, com uma ampla área verde bem conservada.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]