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A expectativa é grande entre os vinte artistas de dez estados brasileiros que participam do 1º Festival Nacional de Música da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), cuja final acontece nesta sexta, 29, em Salvador. Na dobradinha sergipana, a intérprete e compositora Patrícia Polayne e o grupo Café Pequeno concorrem ao prêmio de R$ 15 mil nas categorias Música e Letra e Música Instrumental, com as inéditas composições ‘Arrastada’ e ‘Última Batalha’, respectivamente. A cerimônia de premiação será transmitida ao vivo pela Aperipê FM 104,9.

Na ocasião, que acontecerá no Pelourinho, o instrumentista baiano Armandinho e a cantora mineira Fernanda Takai farão apresentações musicais. “Será uma grande festa e não temos dúvida de que Sergipe é um forte concorrente e está muito bem representado pela Patrícia e pelo Café Pequeno. Foram diversas etapas em 2009 e agora esta é a grande final nacional que definirá as melhores músicas do festival”, destaca Leonardo Levi, diretor da Aperipê FM.

Apostando na originalidade do arranjo e na letra autobiográfica de ‘Arrastada’, Patrícia Polayne afirma que as suas expectativas são as melhores possíveis. “A ansiedade maior é saber que posso ser contemplada pela primeira vez em um festival de nível nacional. ‘Arrastada’ é minha composição mais recente, a única inédita que eu tinha. Quando um compositor inscreve sua canção em um festival, é porque ele acredita na força dessa canção, portanto, estou confiante. Sempre tenho fé que posso ganhar alguma coisa”, revela Patrícia.

Além de concorrer nas categorias Música e Letra, e Música Instrumental, os candidatos também disputarão o prêmio de Melhor Arranjo, Melhor Intérprete Vocal e Melhor Instrumentista, cuja premiação é no valor de R$ 10 mil.

Intercâmbio musical

Realizado pela Arpub em parceria com a Associação dos Produtores de Discos do Ceará (Prodisc), com patrocínio do Ministério da Cultura, o primeiro festival da entidade teve início em maio de 2009, quando 11 rádios de dez Estados brasileiros iniciaram as inscrições. De acordo com Léo Levi, em Sergipe foram inscritas 120 canções inéditas.

“Para participar era necessário que a música fosse inédita. E então houve uma seleção de músicas para que fossem veiculadas nas rádios. Em seguida houve a etapa regional, com a participação de jurados locais que escolheram a música representante de cada categoria. Em novembro teve início a etapa nacional, cujos vencedores serão conhecidos no dia 29”, explica o diretor da Aperipê FM.

Para Léo Levi, o grande diferencial do Festival da Arpub é a possibilidade de proporcionar a troca de experiências entres artistas das mais diversas regiões do país. “O intercâmbio musical entre os artistas de todos os estados participantes é o que torna esse festival diferente. A possibilidade de abrir portas do músico sergipano em outro estado, e assim vice-versa. Isso porque as músicas são passadas em todas as rádios dos estados participantes”, ressalta Léo Levi.

Segundo a compositora Patrícia Polayne, a imagem da rica diversidade musical brasileira foi fortalecida com a participação de canções dos mais variados gêneros e estilos num festival cujo meio de comunicação difusor é o veterano rádio.

“Participo de festivais de música há algum tempo, mas pela primeira vez vejo um festival produzido e difundido pelas rádios. A iniciativa da Arpub demonstra a força que o rádio ainda tem, mesmo com o advento da internet. Ter nossa canção divulgada nas rádios de todo o Brasil fortalece a relação entre compositor e público. É totalmente diferente do formato convencional dos festivais onde a música é exposta uma única vez, ao vivo e um júri técnico quem decide o que é melhor. No caso da Arpub, as canções circularam por um bom tempo nas rádios, foram assimiladas. Esse é o maior retorno para o compositor”, frisa Patrícia.

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