Alunos do CAP festejam o São João no II Forró Xamego Especial

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mais de 20 alunos com baixa visão do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas Portadoras de Deficiência Visual em Sergipe (CAP), mantido pela Prefeitura de Aracaju, participaram no final da tarde de ontem do “II Forró Xamego Especial”, que aconteceu no Iate Clube de Aracaju. O evento foi promovido pelo Governo do Estado, através do departamento de Educação Física (DEF), e envolveu o corpo escolar de diversas instituições que trabalham com Educação Especial, a exemplo de Ong’s e unidades educacionais como a Escola Municipal de Ensino Infantil Arthur Bispo do Rosário.

A ornamentação, a música regional e as iguarias tipicamente juninas atraíram para o Iate Clube quase 800 pessoas portadoras de deficiências visual e física, e com paralisia cerebral. Acompanhados dos pais e educadores, todos se divertiram com o casamento caipira e dançaram ao ritmo das quadrilhas, do xote e do xaxado.

Segundo a coordenadora geral do CAP, Margarida Teles, a realização de programações juninas já é uma prática comum na instituição, mas o contato com outros deficientes provoca um maior estímulo à integração destes na sociedade civil. “A música é o elemento que conduz os deficientes visuais ao conhecimento. Quando compartilhada, torna-se um complemento no processo de maturação desses jovens, também provocando, nesta ocasião, a inclusão dos alunos aos costumes regionais”, ressaltou Margarida Teles.

Os vestidos coloridos, as calças desfiadas e as fitas nos cabelos não poderiam faltar na caracterização dos participantes. A jovem Daniela Araújo, 24 anos, foi uma das alunas que mal conseguiam conter a euforia durante as apresentações. “A motivação que direciona os alunos do CAP e de outras instituições rumo às novas descobertas pode ser evidenciada através de iniciativas como esta. O momento é oportuno para mostrar o trabalho desenvolvido junto aos deficientes visuais no Estado de Sergipe, que, sobretudo, é de grande importância para o exercício da cidadania”, concluiu a jovem.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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