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Aprender a pescar aratu de forma sustentável é o que propõe o jogo “Vida no Mangue – Aratu”, criado pelos alunos do Colégio Estadual Professor Raimundo Mendonça de Araújo, situado em Indiaroba, o qual se encontra exposto no Museu da Gente Sergipana. Uma segunda exposição, desta vez dos alunos do Colégio Estadual Arabela Ribeiro, do município de Estância, também no museu, intitula-se Fogão Solar.
 
Essas duas novas instalações multimídia dos alunos da rede estadual de ensino são o resultado da Feira de Arte, Ciência e Ecologia que faz parte do programa Arte com Ciência, coordenado pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) e Universidade Federal de Sergipe (UFS), com a participação da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Este programa tem o objetivo de promover a produção do conhecimento aliada à fundamentação científica e socioambiental.
 
O superintendente do Instituto Banese e diretor do Museu, Ézio Déda, afirmou que essas exposições dialogam com o conceito do museu, que é a interatividade educacional. “Através da interação dos visitantes com os equipamentos, eles vão poder aprender melhor”, avaliou.
 
Vida no Mangue
 
Um dos equipamentos multimídia intitulado “Vida no Mangue – Aratu” é um jogo que ensina o visitante a pescar o aratu de forma sustentável. Elaborado pelos alunos do Colégio Estadual Professor Raimundo Mendonça de Araújo e desenvolvido por profissionais da PUC-RJ, a instalação é uma das mais visitadas. Utilizando-se de uma vara, a pessoa pode pescar aratus de forma virtual e aprender sobre a sustentabilidade da pesca no mangue.
 
A estudante Ana Carla Batista Santos, que fez parte da elaboração do projeto, disse se sentir bastante orgulhosa com o resultado. “Fico muito feliz, pois o nosso trabalho está sendo reconhecido. O mangue é algo muito forte em nosso município, e fizemos esse projeto para as pessoas de lá. Mas é muito importante levar essa questão para toda a sociedade, ensinando como fazer a pesca do aratu de forma sustentável”, disse.
 
A mesma opinião foi compartilhada pelo seu colega, Herimayco Cardoso Nascimento. “Sinto-me grato, pois não temos muitas oportunidades de mostrar o que tem de bom lá em Indiaroba. Então, esse projeto vem mostrar uma das nossas riquezas, que é o mangue. Todos têm muito a aprender com isso”, afirmou.
 
De acordo com a funcionária do museu, Jovelina Maria de Santana, a procura em conhecer a instalação dos alunos tem sido bastante intensa, “todos ficam satisfeitos e curiosos, e isso mostra a importância dessa exposição dos alunos, que é mais um presente para os sergipanos e turistas”.
 
Pesca sustentável
 
Para a professora Maria José Cardoso Santos Lima, uma das idealizadoras da instalação, a ideia de fazer o projeto sobre o manguezal trouxe a comunidade para a escola e leva uma maior conscientização sobre o manejo sustentável do mangue. “Indiaroba tem uma população significativa de pescadores e marisqueiros. Se não cuidarem do mangue, no futuro poderão ficar sem essa renda”, disse.
 
A mesma opinião foi compartilhada pela diretora da escola, Elenira Cardoso de Brito. “Nossa cidade tem como uma das principais fontes de renda o manguezal. Esse projeto veio fazer com que os nossos alunos levassem para a comunidade a importância que se tem com a questão da pesca predatória. Se ocorre a pesca aleatoriamente as novas gerações poderão não usufruir de um ambiente sustentável. Então é muito bom ver que os nossos alunos podem multiplicar a ideia e levar para a comunidade a importância de se preservar o meio ambiente”.
 
Interação
 
Alguns estudantes que visitaram o museu elogiaram bastante o projeto. Na manhã da última quarta-feira, 20, o museu recebeu a visita de diversas crianças que puderam interagir com o equipamento multimídia. Uma delas foi Ludmila Luis Rodrigues, que estuda na Escola Municipal São Francisco de Assis. “Eu achei muito bonito. Nós vimos os aratus e pudemos brincar nesse jogo. Achei muito legal”, disse.
 
Já o seu colega, Joseph Santos Moura, disse ter gostado de participar do jogo. “Eu joguei, fiz a pesca e só peguei os aratus machos, porque as fêmeas colocam ovos e não devemos pescar. Além disso, soltei os filhotes”, disse.
 
Fogão Solar
 
Já a instalação do Fogão Solar permite a manipulação virtual de determinadas variáveis relacionadas ao processo de cozimento com a utilização da energia solar, apresentando como principais vantagens seu caráter ecologicamente sustentável e o baixo custo.

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