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Na noite da última segunda-feira, 26, o Teatro Atheneu ficou pequeno para o público que compareceu à apresentação do espetáculo ‘Mala sem Alma’, do Coletivo Teatral de Mala. Com o apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Secretaria Municipal de Educação (Semed), alunos e gestores das escolas das redes estadual e municipal se somaram à plateia, lotando a casa de espetáculos. Além deles, atenderam ao chamado para prestigiar o evento conselheiros tutelares, conselheiros de direitos, técnicos de referência das unidades de assistência e artistas.

A apresentação fez parte da programação do II Festival Sergipano de Teatro, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, e que prossegue até o dia 29 de março. A peça conta a história de 18 personagens que sofreram algum tipo de violência, em especial as crianças e adolescentes. Para o representante da Seed e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Danival Falcão, as temáticas selecionadas pelo coletivo expõem com responsabilidade as diversas situações de violação desses direitos que estão presentes no cotidiano das sociedades.

“O trabalho do Coletivo Teatro de Mala tem sido referência para as ações de prevenção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes no Estado, sendo convidado para ampliar as discussões e estratégias em eventos com essas finalidades. Desde a sua estreia, em dezembro de 2011, o grupo tem realizado apresentações para gestores escolares e para os diversos profissionais que compõem a rede de proteção às crianças e adolescentes, na capital e no interior. Um trabalho que efetivamente se propõe a promover a inclusão e a cidadania, além de dar acesso à cultura e ao lazer”, enfatizou.

Os três contos do autor e diretor da peça, Ewertton Nunes, intitulados “A mulher à frente da carroça”, “Serenata”, e “Os Ciganos” tratam, respectivamente, do trabalho infantil, da violência sexual contra crianças e adolescentes – muitas vezes praticada por pessoas próximas da família – e também da violência doméstica, da qual muitas crianças são vítimas. “Vejo nesse espetáculo uma ferramenta importantíssima para disseminar o Estatuto da Criança e do Adolescente e proporcionar importantes debates. A peça mostra de forma bem acertada os riscos que crianças e adolescentes correm quando estão inseridos no trabalho, quando elas são privadas do lazer, da educação e de todos os seus direitos assegurados. O trabalho Infantil é uma realidade no país e em nosso Estado”, adiantou Ewertton Nunes.

“Sabemos que se trata muito de uma questão cultural, mas, sobretudo em decorrência da desigualdade social. Por isso, esse tema precisa ser discutido por diferentes atores sociais, em todos os espaços e o coletivo, através da peça, consegue nos trazer essa temática de forma lúdica e extremamente tocante”, acentuou Verônica Passos, advogada e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) no Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente de Sergipe.

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