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Os alunos paralímpicos sergipanos conquistaram 10 medalhas nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras, no primeiro dia de competições ocorridas na última terça-feira, 26. Desse total, cinco medalhas são de ouro, duas de prata e três de bronze. Os atletas conquistaram sete medalhas no para-atletismo e quatro na paranatação. As paralimpíadas estão ocorrendo em São Paulo, de 24 a 30 de novembro. O Governo de Sergipe garantiu passagens aéreas para os 44 membros da delegação sergipana participarem do maior evento paraolímpico estudantil do mundo.

As equipes disputam cada competição com muita garra e entusiasmo, com o objetivo de subir no rank geral das Paralimpíadas Escolares. Na edição passada,  Sergipe ficou na quinta colocação geral.  O Governo de Sergipe vem dado todo o apoio aos alunos com deficiência, promovendo campeonatos estaduais e disponibilizando meios da participação dos para-atletas em competições fora do estado. As Paralimpíadas é um exemplo desse incentivo a prática esportivo. O evento envolve mais de 4 mil para-atletas de todo o país.

Se depender de Deivisson dos Santos, para-atleta do Colégio Estadual Vitória de Santa Maria, a meta de subir no rank das Paralimpíadas Escolares será alcançada. Em sua estreia no evento esportivo, o jovem já conquistou a medalha de ouro no arremesso de dardo. “Não foi sorte de iniciante, mas o resultado de muito treino e apoio da minha escola e familiares. Estou muito feliz com o resultado”, disse o campeão.

Outro aluno que se destacou foi Ronald Vitório, da Escola Municipal João Prado, de Japaratuba. O jovem que tem vitória até no nome, conquistou o ouro nos 100 metros rasos de natação. As conquistas na natação aumentaram no decorrer das competições. A para-atleta Iara Menezes, do Instituto Dom Fernando Gomes, garantiu o ouro nos 100 metros rasos e Claudiana Conceição, do Colégio Estadual Leite Neto, ganhou o bronze nos 100 metros para deficientes visuais.

Já Deisiane Figueiredo, do Colégio Estadual Mirian Melo, está trazendo o bronze para Sergipe nos 100 metros para deficientes físicos. O estreante nas Paralimpíadas, Elton Santos, do Colégio Leite Neto, que tem deficiência visual,  está trazendo para Sergipe o bronze nos 100 metros. “Para mim esse bronze vale ouro, pois mostra do que o deficiente visual é capaz se tiver apoio e estímulo,” afirmou o campeão.

“Esses alunos só me dão orgulho. São dedicados e procuram sempre vencer as limitações e trazer vitórias para Sergipe. Quero que isso sirva de exemplo para todos os alunos que devem se espelhar nesses exemplos, e afirmo: as conquistas estão apenas no início”, disse emocionado Antônio Junior, técnico da equipe paralímpica da Secretaria de Estado da Comunicação (Seed).

Paranatação

Os atletas da paranatação também trouxeram méritos para Sergipe nas competições realizadas na tarde da terça-feira, 26. Adriene Santos, do Colégio Estadual Gonçalo Rollemberg Leite,  foi ouro na prova 100 metros costa. Nesta mesma prova, Josevan da Silva, do Colégio Estadual General Siqueira, também ganhou ouro. Já na prova dos 200 metros livres para atletas de baixa visão Ítalo Santos, do Colégio Estadual Leite Neto, garantiu a prata, e Davi Reinisson, do Colégio Estadual Djenal Queiroz, também garantiu a prata na prova 200 metros livres para deficientes físicos.

“Fico muito feliz em levar mais um ano consecutivo uma medalha para meu estado e minha escola. Espero ainda conquistar mais vitórias no segundo dia de provas. Dedico essa medalha a todos que me apoiaram e acreditaram em mim”, afirmou emocionado o nadador Davi Reinisson.

O técnico da paranatação da Seed, Ivan Secundo, garantiu que isso é só o começo. “Eles estão decididos a vencer e provar que as barreiras impostas pela vida devem ser superadas. Eles são verdadeiros heróis”, disse o treinador.

Paralimpíadas Escolares

As  Paralimpíadas Escolares Brasileiras, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), são o maior evento esportivo do gênero no mundo e reúnem  este ano 4 mil estudantes do Brasil.  Os para-atletas disputarão medalhas nas modalidades bocha, futebol paraparalisados cerebrais (futebol de 5 e de 7), goalball, judô, para-atletismo, paranatação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e voleibol sentado.

Para participar das competições, os para-atletas devem ter algum tipo de deficiência, seja ela física, visual ou mental, e idade entre 12 e 19 anos. Também devem estar matriculados em escolas do ensino fundamental, médio ou especial.

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