[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante uma semana os 60 alfabetizadores que irão trabalhar na quinta etapa do Programa Brasil Alfabetizado participaram de uma capacitação no Centro de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos Professor Fernando Lins de Carvalho (Cemarh), localizado no Bairro Siqueira Campos. Na manhã de hoje, terça-feira, houve a culminância do que foi aprendido e produzido nesse período, com a apresentação de trabalhos e avaliações orais e escritas. Esse momento contou com a presença da secretária municipal da Educação, a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça.

Ao todo foram 60 horas de aprendizado, das quais 40 foram ministradas por Formadores da Fundação Banco do Brasil, parceiros do Programa desde a sua primeira etapa. Através da metodologia de conhecidos teóricos como Paulo Freire, Emília Ferreiro e Lev Vygotsky, os formadores realizaram vivências pedagógicas, ressaltando principalmente a importância do planejamento e avaliação.

As 20 horas restantes foram conduzidas pelos coordenadores de turma do Brasil Alfabetizado e técnicos da Secretaria Municipal da Educação (Semed) . Nessa fase foram evidenciadas a importância do letramento e alfabetização, temas trabalhados a partir de dinâmicas e filmes com temáticas educativas. “Esse foi um grupo bastante interessado e experiente, já que são pessoas que educam na própria comunidade da qual fazem parte. Espero que eles continuem desempenhando seu papel de forma tão atuante”, disse a coordenadora de turma Solange Almeida Lima.

As aulas do Programa Brasil Alfabetizado terão início no dia 8 de outubro com 60 turmas e cerca de 1.500 alfabetizandos. Desde 2003 o programa já alfabetizou 2 mil pessoas através da parceria entre Governo Federal, Prefeitura de Aracaju, associações de moradores e outros grupos da sociedade civil organizada. Em Aracaju a Semed fornece capacitação, material e espaço para o funcionamento, tudo com o objetivo de possibilitar a continuidade de alfabetização.

Nessa etapa o programa está distribuído em vários bairros de Aracaju, a exemplo do Santa Maria, Coqueiral, Cidade Nova, Porto Dantas e Japãozinho. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, por duas horas, durante seis meses, contabilizando 240 horas. Os locais variam desde escolas municipais, estaduais, igrejas, até a casa do alfabetizador, que trabalham com no máximo 25 alunos e recebe uma bolsa no valor de R$ 200.

O público-alvo do Brasil Alfabetizado é principalmente os idosos das comunidades periféricas. “Enfrentamos várias dificuldades, mas nada que impeça o bom desenvolvimento do programa e o sucesso das ações, pois o que queremos é que após os seis meses de alfabetização essas pessoas continuem a estudar, procurando uma das nossas 27 unidades de ensino que oferecem o Programa de Aceleração de Jovens e Adultos (Paeja), para continuar aprendendo”, falou a gestora local do Programa Brasil Alfabetizado e Coordenadora de Educação de Jovens e Adultos da Semed, a professora Izabel Cristina Santos.

A gestora falou ainda da importância do trabalho em equipe. “Estamos todos de mãos dadas, por isso, o sucesso do Programa. Vejo que muitos alfabetizadores têm garra para continuar a estudar e vontade de ensinar”, disse. A alfabetizadora Francis de Brito Rangel, que realiza o seu trabalho no Bairro Pereira Lobo, falou da sua vontade de contribuir. “Acho fundamental e me sinto muito satisfeita em tirar as pessoas do analfabetismo, dando-lhes uma consciência social e política, pois os analfabetos ainda são excluídos da nossa sociedade. Muitas vezes precisamos trabalhar como psicólogos e amigos, por isso, queremos que o nosso trabalho seja reconhecido”, finalizou a alfabetizadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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