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Sergipe foi o Estado brasileiro que apresentou o maior crescimento nas exportações do agronegócio no primeiro semestre de 2007, em comparação ao mesmo período de 2006, registrando um superávit de US$ 29.570.746. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Estado registrou US$ 47.444.670 em exportações, o que representa um aumento de 173,34% em relação ao mesmo período do ano passado. O destaque da balança comercial positiva fica por conta do crescimento das exportações na citricultura, que ajudou Sergipe a passar da 24ª para a 22ª posição no ranking dos Estados exportadores.

Na expansão das exportações de sucos de laranja durante o primeiro semestre de 2007, Sergipe conseguiu evoluir 460%, enquanto a média nacional de crescimento foi de 85,24%. Atualmente, o Estado é o segundo principal exportador do país, atrás somente do Estado de São Paulo. "Essa é uma excelente notícia porque a laranja é um setor do agronegócio sergipano que vem passando por um processo de recuperação. Esse crescimento contribui ainda mais para fortalecer a cadeia produtiva, desde o beneficiamento até a linha de frente industrial", afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana.

Os números mostram ainda que a participação de Sergipe nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre deste ano foi de 0,18%. Já no mesmo período de 2006, foi de 0,08%. Além do suco de laranja, o suco de abacaxi, o óleo de essências de laranja, o couro e a pele de bovinos, o vestuário e os produtos têxteis aparecem na lista dos produtos que mais contribuíram em valor absoluto para o aumento das exportações do agronegócio.

As importações cresceram menos, 11,33%, alcançando US$ 14.873.924. Com isso, o Estado passou da 17ª para a 18ª colocação. Na lista de compras de material importado estão trigo, peixes, fibras e produtos têxteis, produtos florestais, frutas e diversos outros produtos de origem vegetal.

Ampliação de mercado

Segundo o secretário Jorge Santana, a meta do Governo, a partir de agora, é diversificar a pauta dos produtos sergipanos para a exportação. "O desafio é estimular mais empresas, de médio e pequeno porte, a produzir mais produtos. Alimentos, eletroeletrônicos e cosméticos são só algumas das áreas que podem ajudar a aumentar o volume das exportações", disse Jorge Santana.

Para elaborar um diagnóstico sobre as possíveis potencialidades, o Governo também constituiu uma comissão de comércio exterior, com a participação de 20 instituições parceiras, como a Federação das Indústrias, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Correios e Porto de Sergipe.

"Neste segundo semestre, vamos implementar um programa para consolidar o agronegócio focado na agricultura familiar e na reforma agrária. Nosso objetivo é incentivar a desenvolver outras culturas com ciclo produtivo menor que o da laranja", afirmou o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana. No setor citrícola, serão implementadas ações para a melhoria genética do matérial básico, o controle citro-sanitário, a recuperação de laboratórios já existentes e capacitação dos diversos componentes da cadeia produtiva.

O superintendente do Banco do Nordeste (BNB) em Sergipe, Saumíneo Nascimento, também avaliou com otimismo o desempenho da balança comercial do agronegócio sergipano. "Sergipe já foi, por muito tempo, deficitário no agronegócio e agora reverteu essa situação com uma força bem maior, mesmo sendo o menor Estado do país. Temos grande perspectiva de crescimento, principalmente no complexo que engloba açúcar e álcool", avaliou Saumíneo Nascimento.

Atualmente, os principais destinos das exportações de sucos de laranja do Brasil são Bélgica, Holanda, Estados Unidos, Japão e China. Sergipe tem 14 municípios produtores. Os municípios Boquim, Salgado e Lagarto lideram a lista de maiores exportadores no Estado.

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