Agricultores familiares vendem seus produtos em feiras organizadas pelo Estado

Frutas, verduras e legumes sem agrotóxicos, derivados do leite, mel e mangaba, além de doces artesanais são alguns dos produtos que os consumidores de Aracaju podem encontrar na 5ª edição da Feira da Agricultura Familiar, que acontece até às 16h desta quinta-feira, 6, na Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), localizada na rua Santa Luzia, 680, bairro São José.

Satisfeita com o resultado positivo de cada edição, a secretária adjunta da Seides, Maria Luci Silva, que também fez sua feira semanal, parabenizou todos os agricultores pelos produtos de qualidade e destacou que a Secretaria tem trabalhado para atender à reivindicação dos produtores para aumentar a periodicidade da feira, que no momento acontece na primeira quinta-feira de cada mês.

“Essa é mais uma edição de sucesso. Vamos tentar trabalhar a feira de 15 em 15 dias para sentir a demanda e o escoamento dos produto. Em seguida, a gente vai estudar a possibilidade de trabalhar com eles semanalmente, já que os agricultores realmente conseguem vender bastante aqui em Aracaju”, afirmou Luci, salientando que a execução da feira alia duas coisas: a demanda da população por uma feira ecologicamente correta e a necessidade do produtor vender seu produto diretamente ao consumidor.

Além de funcionar como uma vitrine da agricultura familiar em Sergipe, as feiras contribuem para eliminar o atravessador e garantir o lucro integral da venda dos produtos aos agricultores familiares, estimulam o associativismo e métodos mais ‘limpos’ de produção.

O casal de agricultores do município de Japaratuba, Edvaldo Alves da Crua e Rosidete Neto Silva, dizem que estão cada vez mais motivados a permanecer no projeto. “Tenho participado de todas as edições com uma boa venda e a feira está se desenvolvendo mais”, declarou Edvaldo, integrante da OCS do Leste sergipano.

Pela segunda vez a aposentada Júlia Santos participou da feira. “Gosto daqui porque os produtos são todos fresquinhos e sem agrotóxicos”. Para a funcionária pública Jileide Modéstio, as feiras incentivam e dão espaço aos pequenos agricultores. “Além disso, a comunidade ganha por estar consumindo produtos de qualidade e sem agrotóxicos”.

Sacolas

Nesta edição de Aracaju foram, distribuídas mais sacolas retornáveis às primeiras 80 pessoas que adquiriram R$ 30 em produtos. Para ganhar, foi preciso juntar os tickets com o valor da compra entregues por cada agricultor e trocar no estande montado na própria feira. A intenção é minimizar o uso de sacolas plásticas e estimular a consciência ambiental na comunidade.