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O agricultor que cortava a mata nativa para produzir carvão agora é preservador do meio ambiente. Essa mudança aconteceu com o presidente da Associação Comunitária do Município de Feira Nova, Paulo Rodrigues, após ouvir uma palestra sobre o desmatamento realizada pelos integrantes do Núcleo Técnico de Garantia Ambiental (NTGA) da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese).

Paulo relata que seu comportamento também mudou muito ao assistir um programa de TV, onde mostrava a fúria de uma tempestade por conta do desmatamento que vinha acontecendo. A partir daí ele passou a analisar os fatos que estão acontecendo e descobriu a responsabilidade da sociedade com o meio ambiente. Ele passou a ser um preservador da natureza ao perceber com outros olhos que tipo de ambiente queria deixar para seus filhos e netos.

Ele destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Pronese junto ao meio ambiente e considerou um dos melhores dos últimos tempos, por estar havendo um controle sobre o desmatamento que vinha acontecendo de uma forma descontrolada nos municípios onde há assentamentos rurais. “Acredito que dessa forma vamos poder educar mais a comunidade”, adiantou.
 
“Antigamente o povo pensava em produzir carvão para ter uma renda e hoje estamos encontrando renda sem precisar desmatar”, disse ao explicar como deixou de ser carvoeiro para dedicar-se à criação de abelhas e a horticultura. Dono da propriedade Nova Canaã, ele disse que a principal preocupação é com a preservação ambiental que vem fazendo a algum tempo na área e aconselha, sempre, às pessoas mais próximas de que não façam o desmatamento.

Caso contrário o deserto poderá chegar e não haver como mudar a situação. “Eu me preparei como um soldado, para mostrar um dia para o estado, o país e para o mundo a necessidade da preservação da caatinga onde se encontra a medicina natural através das plantas”.

Na visão dele, embora nos últimos tempos tenha havido uma preocupação maior com o meio ambiente, por outro lado existe uma grande dificuldade de evitar o desmatamento por conta da forma de renda de muitas famílias, principalmente na área do sertão.

Paulo relata a realidade de muitos assentamentos que não têm preocupação com a preservação da natureza, e elogia a iniciativa da Pronese de ter um núcleo técnico específico para tratar da questão ambiental e orientar o agricultor familiar a tirar o sustento da terra sem destruir o que resta de mata atlântica em nosso estado.

Foram visitados pelos técnicos do NTGA da Pronese os municípios de Porto da Folha, Indiaroba, Santa Luzia do Itanhy, Feira Nova e Itabaininha, onde está sendo iniciado um trabalho de sensibilização para a educação ambiental. Nas próximas semanas os técnicos estarão visitando os municípios de Arauá, Estância, Salgado e Tomar do Geru. A equipe é formada pelo coordenador Edmilson, Alisson, Nabucodonosor, Suany, Eva e pela estagiária de Engenharia Florestal, Raissa.

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