Afro-descendentes participam da plenária temática do Orçamento Participativo

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A plenária temática que abordou questões ligadas à população afro-descendente, realizada ontem, 23, no auditório Lourival Batista, contou com a presença de representantes de várias entidades do movimento negro do Estado de Sergipe. A discussão principal foi a discriminação da raça negra pela sociedade em suas diversas formas, principalmente na educação, saúde e emprego, entre outras.

As entidades que compareceram ao evento foram: a Casa de Cultura Afro– descendente, Grupo Cultural Quilombo, Movimento Negro Unificado, Coordenação Nacional de Entidades Negras e Movimento Pró – Reforma de Conservação da Praça dos Expedicionários. O presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Osvaldo Nascimento, também participou do evento promovido pela Prefeitura de Aracaju através da Secretaria Extraordinária de Participação Popular.

A principal reivindicação dos negros é colocar em ação todas as propostas que já foram encaminhadas ao poder Executivo Municipal e Legislativo. “É preciso reparar os danos praticados pelos europeus durante cinco séculos no Brasil”, afirma Givalda Santos, do Movimento Negro Unificado. Segundo ela, esse reparo começaria pela educação pública de qualidade para todos, onde o pobre, de maioria negra, possa viver com dignidade.

A única diferença de opinião foi com relação à cota de negros nas Universidades. Para Severino Bispo, representante da Casa de Cultura afro-desecendente, a educação tem que começar na base. “O poder público tem que proporcionar um ensino de qualidade e igualitário. Com essa medida não precisa de cota, que já é uma forma de discriminação”, disse. Já Glvalda Santos defende a cota de negros não só para universidades, como também para os setores da esfera pública e privada.

Durante a plenária, os grupos de discussões definiram cinco demandas:

1-Criação da coordenadoria para promoção da igualdade social;
2 -Qualificação dos professores da rede municipal com ênfase na lei 10.639/2003 que institui as disciplinas história da África e cultura afro-brasileira;
3-Realização da 1° Conferencia de Saúde da população negra (doenças com maior incidência nos negros) e maior investimento no tratamento especial para a saúde dos negros;
4-Implantação do sistema de cotas na administração pública e no setor privado (Mercado de trabalho);
5-Criação de um Centro de Cultura afro-descendente.

DELEGADOS TITULARES:

1- Lucineide Santos Nascimento Schettino
2- Vera Lucia Souza de Menezes
3- Ligia Maria Borges de Jesus
4- Josefa Zélia Andrade de Oliveira
5- Maria Geilma da Conceição

DELEGADOS SUPLENTES:
1- Isaias Profeta do Nascimento Junior
2- Ronaldo Cruz Silva
3- Djenal Nobre Cruz
4- Jose Francisco Pereira Santos
5- Alex Sandro Gomes da Silva[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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