[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está realizando a II Semana de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, marcando o 18 de maio, data alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Para combater e prevenir esse tipo de violência, a Semasc, por meio da equipe do Programa Municipal de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil, vem desenvolvendo diferentes atividades com educadores, crianças e adolescentes atendidos por diferentes programas sociais executado pela Prefeitura de Aracaju, com participação da população em geral, que precisa estar informada para contribuir com essas ações preventivas da Semasc.

Cerca de 60 adolescentes do Projeto Criança Cidadã e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) tiveram a oportunidade de assistir ao filme “Marcas do Silêncio”, com direção de Angelica Huston, que narra a história ambientada na Carolina do Sul, durante a década de 50, envolvendo uma criança que tem que suportar a violência doméstica e sexual do seu segundo padrasto e a omissão de sua mãe.

A história do filme trouxe muita polêmica entre os adolescentes que ficaram chocados e indignados com o sofrimento que a criança passa durante todo o filme. Para a assistente social do Programa Municipal de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil, Gardênia de Almeida Lemos, o objetivo dessa atividade era justamente esse: “despertar neles como esse problema é grave para que eles possam a, partir de agora, ter uma visão mais ampla do que é essa violência sexual”.

Aline da Silva Santos, 14, ficou perplexa com a história do filme. “O filme é muito triste, mas infelizmente é uma realidade de vida porque muitas crianças sofrem com essa violência. Então, é muito importante assistir porque a gente fica mais informada sobre esse problema”, comenta. “Eu adoro quando tem essas atividades assim porque a gente acaba aprendendo e refletindo mais. É uma maneira da gente se divertir e também pensar mais”, diz a adolescente, que já está inclusa, há seis anos, no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Ela revela como o Peti vem lhe proporcionando coisas maravilhosas. “Esse programa é tudo para mim. Eu antes ficava em casa sem fazer nada, não tinha muitos amigos e nem me comunicava direito, mas depois que entrei no Peti só foi maravilha porque lá eu aprendo a fazer muitas coisas úteis para mim. Agora mesmo estou aprendendo a fazer biscuí e estou adorando”, revela Aline, satisfeita com as atividades que desenvolve no Peti.

Alessandro Santos Silva, 15, demonstrou, durante o filme, o sentimento de revolta. “Fiquei com raiva porque a mãe da criança preferiu o marido. Acho que foi muito interessante passar esse filme para nós porque essa é uma realidade e uma coisa comum. Então, é bom mostrar a gente que esses fatos são reais e acontecem mesmo”, comenta Alessandro, que também fez questão de falar como o Projeto Criança Cidadã vem melhorando sua vida. “Eu ficava na rua perambulando com meus amigos, mas depois que entrei nesse projeto eu me ocupei com coisas boas, aprendi muitas coisa e hoje estou até fazendo curso de informática. Antes eu nunca tinha feito, eu só tenho a agradecer o que o Projeto vem me dando”, comenta.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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