Adema promove Seminário do Levantamento Quantitativo do Manguezal
“Sergipe possui hoje 25.626,24 hectares de área total de manguezal”. Essa foi a afirmação feita pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Genival Nunes, durante a realização do II Seminário Temático do Levantamento Quantitativo do Manguezal de Sergipe, realizado no auditório da Codise durante a manhã desta terça-feira, 18. Na oportunidade, houve o lançamento do CD-ROM Interativo do Projeto Levantamento Quantitativo Manguezal em Sergipe.
O seminário está direcionado para a disseminação de informações sobre o ecossistema por meio da utilização de ferramentas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.
Conforme explicou Genival Nunes, a partir das imagens de satélite Rapideye, Sergipe possui quatro regiões onde estão localizados os manguezais. “Somente 2911,07 hectares estão situados na região do Baixo São Francisco; 291,31 ha no Leste Sergipano, 13325,46 na Grande Aracaju e 8343,23 na região Sul Sergipano”, afirmou.
Ainda referente ao Estado, o secretário destacou que a área de manguezal em Sergipe da qual abrange 256,26 km² equivalente a 1,17% do território sergipano. “Se formos para a Grande Aracaju, uma área que sofre ações antrópicas devido a pressão imobiliária, percebemos que a área de manguezal corresponde à 133,25 km², equivalendo assim a 52% da área total de manguezais do Estado e 0,61% do território de Sergipe”, disse.
Outro ponto importante abordado pelo secretário em função do índice de manguezal se deu a partir do município de Brejo Grande, do qual, corresponde uma área de 20,392 km², equivalendo assim 13,6% do território municipal. “Em Brejo Grande existe um paradoxo muito grande, uma vez que a cidade possui o menor IDH do Estado e um dos mais significativos mangues de Sergipe”, apontou Genival.
Sobre a distribuição dos manguezais entre os municípios sergipanos, Genival ponderou ainda que os mesmos apresentam em média 15,56 km² com 41,34 km² em Estância e 0,37 km² em Riachuelo. “A porcentagem média dos territórios municipais ocupados por manguezais é de 6,54%, com 0,48% em Riachuelo e 14,16 da Barra dos Coqueiros”, frisou o secretário.
Ações
Referente às próximas ações a serem realizadas em função do Levantamento Quantitativo do Manguezal de Sergipe, Genival apontou que foram feitas aquisições de novas Imagens RapidEye do Litoral Sergipano, para monitoramento. “Iremos também promover o desenvolvimento de ferramenta para realização do processo automático de monitoramento, a geração de alarmes para envio de equipes de fiscalização, análise multi-temporal do avanço/recuo do desmatamento, a Integração das informações geoespaciais ao licenciamento ambiental e o Monitoramento remoto das áreas de manguezais”,disse, revelando ainda que umas de suas metas em sua gestão é realizar também o levantamento quantitativo do bioma caatinga.
Palestras
Ainda durante toda a programação houve também palestras sobre “Aplicação do Geoprocessamento no Cadastro Ambiental Rural” (CAR), proferida por Adm. Leonardo Machado do SCCON; “Análise integrada do meio ambiente utilizando-se de técnicas de sensoriamento remoto”, ministrada pelo Dr. Antônio Lázaro Ferreira Santos, professor da Universidade Federal de Sergipe; “Sistema de Recepção de Imagens de Satélite na Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos” feita pelo meteorologista da Semarh, Overland Amaral, além de minicursos sobre a utilização do Atlas Digital dos Recursos Hídricos de Sergipe.
Participação
Participaram do Seminário do Levantamento Quantitativo do Manguezal, alunos do IFS, UNIT, técnicos da Semarh, Adema, Ibama, Deso, Embrapa, Pronese, Seed, bem como biólogos e engenheiros florestais.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Adema promove Seminário do Levantamento Quantitativo do Manguezal – Fotos: Ascom/Semarh