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Referência no atendimento à gestantes de alto risco, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) segue a Política Nacional de Humanização preconizada pelo Ministério da Saúde.  A unidade, gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), mantém ativa a atenção às parturientes e recém-nascidos, bem como aos respectivos acompanhantes, que comprovam a eficiência do atendimento realizado.

Moradora do povoado Cabral, no município de Salgado, a dona de casa Zelândia Cantando de Jesus, 50 anos, acompanha a filha Zenaide Caetano dos Santos, 22 anos, desde o último dia 15, quando foi admitida na MNSL. Em função das dores e do sangramento ocasionados por uma infecção urinária, Zenaide recebeu os primeiros cuidados ainda na admissão e logo foi encaminhada para a urgência da unidade de saúde.

“Para evitar a realização de um parto prematuro ainda no sétimo mês de gestação, os profissionais da maternidade estão se empenhando para garantir a saúde da mãe e do bebê. Como estou sendo acompanhante de familiares pela terceira vez, posso assegurar que o serviço de saúde oferecido aqui é um verdadeiro gesto de amor que conforta minha filha e me tranqüiliza”, declarou a dona de casa.

Credibilidade

A espera pelo terceiro filho estaria sendo uma tarefa difícil para Lindinalva Santos, 40 anos, caso estivesse longe dos cuidados da equipe multidisciplinar da MNSL. Ela começou a sentir falta de ar e fortes dores aos oito meses de gestação e está internada na unidade de saúde desde a noite dessa terça-feira, 29. O acompanhante de apenas 15 anos, o filho Ângelo Santos, aguarda a chegada do pai para o revezamento e mesmo com a rápida estadia, rende elogios aos profissionais que recepcionaram a paciente.

“O atendimento foi rápido e preciso, desde o preenchimento da ficha de admissão até a aplicação do medicamento que logo resultou em melhoras. Até o momento, estou satisfeito com a MNSL e estou certo da boa recuperação da minha mãe e do sucesso do nascimento do meu irmão”, ressaltou o adolescente.

Com apenas 14 anos, Érica dos Santos Prazeres será mãe de Leandro, que já luta pela vida aos seis meses de formação. Mesmo perdendo líquido amniótico, ela tem boas expectativas quanto ao nascimento seguro do bebê, que mesmo indiretamente já recebe o carinho da avó Marta da Hora dos Santos, 45 anos.

“Viemos de São Cristóvão para a maternidade no último sábado, 26, na esperança de que não haja mais incidência do nascimento prematuro. A recomendação que nos deram foi válida, uma vez que a unidade de saúde oferece todo o suporte necessário para resolução de casos como o da minha filha. Hoje, após o controle da perda, estamos prestes a retornar para o município”, explicou com alegria a acompanhante, que também elogia a qualidade da alimentação oferecida e a atenção dada pelos médicos e enfermeiros.

Humanização

Um dos preceitos da Política Nacional de Humanização garante à mulher, por meio da Lei 11.108, de 7 de abril de 2005, o direito de ter, durante o trabalho de parto, parto e puerpério, um acompanhante de sua escolha. No caso da MNSL, as visitas às parturientes e aos recém-nascidos já integram uma dinâmica específica, mas para garantir o bem estar, a saúde e a segurança de todos os pacientes, algumas normas e recomendações devem ser seguidas.

“Recomendamos o uso obrigatório de crachás e que apenas um acompanhante possa pernoitar ao lado da paciente. Além disso, devem manter-se ao lado do seu familiar, evitando dormir no sofá da sala de convivência ou na própria cama da paciente. Acompanhantes e visitantes também não devem entrar em outras enfermarias, só a do seu familiar, e fica impossibilitado de trazer alimentos de fora, fumar nas dependências da maternidade, mexer em sondas, curativos, soro ou outros materiais usados pelas internas”, advertiu o responsável técnico pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) da MNSL, Fagner Pereira.

Para oferecer esclarecimentos e contribuir para a redução de eventuais problemas, o NEP ainda coordena o Grupo de Apoio ao Visitante e ao Acompanhante (Gava), que é o resultado de um conjunto de ações desenvolvidas pela ouvidoria da MNSL, além de profissionais das áreas de serviço social, nutrição e higienização.

“Através do Gava, são realizadas seis reuniões semanais com a presença de 20 acompanhantes. Nelas, transmitimos todas as informações necessárias a efetivação dos direitos e ao cumprimento dos deveres de pacientes e acompanhantes, tendo em vista não só a organização do espaço, mas a implantação do ‘Termo do Acompanhante’, criado no mês de outubro. Com base no termo, ainda na admissão, o acompanhante receberá uma cartilha contendo todas as informações referentes à sua estadia na MNSL e ainda assinará um documento que o tornará oficialmente responsável pelos seus atos”, enfatizou Fagner.

Eficiência

De acordo com a ouvidora da MNSL, Christiane Abud, o ano de 2011 tem registrado 414 atendimentos no setor, sendo mais da metade referentes a elogios. No corrente mês, nove registros de elogios já foram efetivados, o que representa a boa aceitação dos serviços de saúde.

“A procura da Ouvidoria para registros de elogios por parte dos acompanhantes da MNSL não é um fato tão comum, já que muitos aproveitam o momento dedicado às reuniões do Gava para expressar seu contentamento em relação ao atendimento prestado na unidade de saúde. Embora isso ocorra, é gratificante receber o parecer positivo dos atendidos e as críticas construtivas para que o trabalho seja aperfeiçoado com freqüência”, esclareceu.

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