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Acolhidos do Centro de Observação e Estudos (CEO), unidade protetiva da Fundação Renascer, participam do curso de Instalador Elétrico, que é realizado através de um contrato firmado com o Serviço de Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O curso tem como objetivo capacitar e preparar o adolescente para o mercado de trabalho e mostra o empenho e preocupação da fundação em desenvolver ações que possibilitem a inclusão e reinserção do jovem na sociedade.

As aulas são ministradas pela engenheira elétrica Cátia Regina e seguem os mesmos padrões das que acontecem na sede do Senac. Ao final das 80 horas/aula, que tiveram início na última segunda-feira 18, o participante que não tiver faltas, será avaliado e receberá o certificado.

Na aula inaugural, a coordenadora de cursos do Senac, Macelle Penalva, destacou a importância do empenho e da dedicação dos adolescentes para que assim possam assimilar o conteúdo do curso e se tornarem bons profissionais.

“Não basta se matricular, tem que ser participativo e realmente querer aprender”, disse Macelle, lembrando que o adolescente só receberá o certificado se tiver 100% de aproveitamento. As aulas mesclam teoria e prática, levando ao aluno conhecimentos básicos sobre eletricidade. Depois de participar do curso de Instalador Elétrico, os aprovados poderão se inscrever no curso de Instalador Elétrico Avançado.

Segundo Macelle Penalva, o mercado tem carência de profissionais capacitados e qualificados. “Aqui vocês terão a oportunidade de aprender desde o atendimento ao cliente, o que é muito importante, até fazer uma instalação elétrica”, concluiu. Os acolhidos não escondiam a curiosidade e ansiedade em participar da empreitada. “Quero aprender, ter meu certificado e poder trabalhar”, revelou um dos adolescentes de 15 anos.

Outro acolhido, com 17 anos, lembrou que a participação nos cursos ofertados pela Fundação Renascer é de suma importância para o futuro dos adolescentes. “Quanto mais capacitação a gente tiver, mas fácil fica para conseguir um emprego quando sair do abrigo. O certificado é muito bom para o nosso currículo”.
 
A pedagoga Angie Azevedo de Souza Victor ressaltou que os acolhidos têm acesso a escolarização, o que é garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e o curso de capacitação reforça este direito com a profissionalização.

“Isto demonstra que a Fundação Renascer não está preocupada apenas com o adolescente enquanto acolhido. Ela também tem se empenhado em prepará-lo para o futuro, para quando for desligado da unidade. O trabalho é uma parte do ser humano e através da profissionalização se reduz a exclusão social”, disse a pedagoga.

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