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A proximidade dos festejos de momo, aliado ao encerramento do período de férias e da abertura da Semana Internacional da Mulher, levou a direção do abrigo Isabel Abreu, unidade da Fundação Renascer que atende adolescentes do sexo feminino, a promover uma palestra sobre DST/Aids. O evento aconteceu na última segunda-feira, dia 28, no auditório da Fundação. Por cerca de uma hora, o coordenador do programa municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Andrey Lemos, falou para as adolescentes sobre os riscos, como prevenir e o que fazer para tratar as doenças sexualmente transmissíveis, que têm encontrado nos jovens uma das portas abertas para sua disseminação.

As doenças sexualmente transmissíveis, popularmente conhecidas como doenças venéreas, tais como Aids, sífilis, herpes, candidíase, cancro, HPV e gonorréia, estão entre as principais enfermidades nos dias de hoje devido ao desleixo da sexualidade humana. “É importante que as pessoas não procurem a unidade de saúde apenas quando se tem a dor. É importante que se procure o serviço médico antes, como forma de prevenção”, destacou Andrey Lemos.

Ele disse ainda que as pessoas devem estar atentas aos sinais que o corpo apresenta e ao verificar qualquer anormalidade procurar de imediato o serviço médico. “Às vezes, se imagina que é um caso simples, mas se ele não for tratado pode trazer graves consequências para as nossas vidas”.

Risco geral

Segundo o coordenador, independente de sexo, faixa etária e situação econômica e social, qualquer pessoa está vulnerável e pode ser infectada por uma DST. “Na década de 90, a Aids avançou entre as mulheres, principalmente as casadas. Depois entre os negros e idosos com mais de 60 anos. Hoje, tem uma incidência maior entre os adolescentes”, disse Andrey Lemos, ressaltando que há um aumento nos casos de HPV e herpes.

Ele lembrou o álcool e as drogas também tem sua contribuição no avanço das DSTs, pois sob efeito de álcool e drogas as pessoas acabam por não usar o preservativo. Outro ponto abordado durante a palestra foi sobre os cuidados com a higiene pessoal e os riscos de se contrair uma hepatite viral através do uso de piercings e de tatuagens. “Devemos ter o máximo de atenção, pois até mesmo a tinta pode está contaminada e transmitir a hepatite”.

O coordenador explicou para as adolescentes que não se deve dividir peças íntimas e objetos usados na higiene pessoal, a exemplo do barbeador. A diretora da unidade acolhimento, Andreza Cruz, destacou que a escolha da DST/Aids como tema da palestra se deu pela proximidade dos festejos carnavalescos, já que a maioria das adolescentes passa esse período junto com seus familiares.

Andreza Cruz ressaltou que o evento teve como objetivo passar orientação para as adolescentes sobre os riscos e as formas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids, cujos casos têm aumentado entre os jovens. A palestra também marcou o encerramento do período de férias e o início das comemorações da Semana Internacional da Mulher.

Campanha para jovens

Nos últimos anos, a campanha de estímulo ao uso do preservativo no carnaval tornou-se  parte fundamental da estratégia do Ministério da Saúde para o enfrentamento do HIV/Aids. Em 2011, esse trabalho está direcionado às mulheres na faixa etária de 15 a 24 anos, das classes C, D e E, público que dados epidemiológicos apontam à feminização da epidemia, com maior atenção à faixa etária entre 13 a 19 anos, em que existem oito casos em meninos para cada 10 em meninas. A campanha incentiva a adoção do uso do preservativo entre as garotas e, para aquelas que desconhecem seu status sorológico para o HIV, informa sobre a praticidade, gratuidade e confidencialidade do exame de Aids, sífilis e hepatite viral no serviço de saúde.

Um dos desafios do trabalho é estimular o uso do preservativo diante da falsa percepção de segurança em relação ao parceiro [pela aparência ou por fazer parte mesmo grupo de amigos] ou da negação do preservativo como prova de amor. Além disso, a campanha busca desmistificar a testagem, demonstrando como é fácil, seguro e sigiloso saber seu estado sorológico na rede pública. Nas peças publicitárias que serão divulgadas, o Ministério da Saúde exalta a participação da mulher na negociação do uso do preservativo. Para isso, foi escolhido o slogan ‘Curta o Carnaval. Sexo só se for com camisinha. Senão não dá’.

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