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Para melhorar a oferta de água, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) executa um trabalho rotineiro de controle de perdas em todo o estado. Na região do semiárido não é diferente. Nas 20 cidades atendidas pela empresa o volume de água produzido chega a ser três vezes maior que o necessário. Ainda assim algumas comunidades atendidas ficam sem água devido aos furtos e desvios feitos nos sistemas de abastecimento por infratores. Para coibir a prática, só no último trimestre de 2012, a Deso realizou 331 fiscalizações das quais foram identificados 110 casos de furto de água.

Durante os trabalhos de controle de perda no Alto Sertão, Médio Sertão e Agreste Central sergipano as equipes da Companhia verificam as ligações suprimidas e as ligações rurais, principalmente aquelas que derivam diretamente das adutoras. “No verão, em todos os municípios sertanejos, infelizmente, existe a prática de desvio e também de vandalismo nas redes de abastecimento de água. O maior prejuízo quem sofre é a própria população que se torna vítima da falta de regularidade no abastecimento”, alerta o supervisor Comercial da Unidade de Negócios do Sertão da Companhia, Rosival Oliveira.

Ele descreve que as ocorrências são mais frequentes em Porto da Folha, Poço Redondo, Canindé do São Francisco, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória e Carira. Em áreas rurais, os infratores desviam a água que deveria atender dezenas de famílias em comunidades distantes para encher tanques e fazer a dessedentação animal. “As perdas ocorrem ainda no processo de adução, seja com vazamentos ou com os desvios provocados”, explica Rosival. Por isso, diariamente a Deso mantém equipes em campo trabalhando para amenizar os problemas que possam comprometer a eficiência dos sistemas de adutoras.

Entre os meses de outubro a dezembro de 2012, por exemplo, 331 fiscalizações foram feitas. Nesse período, um infrator foi pego em flagrante, no município de Monte Alegre, onde foi preso pela Polícia e respondeu criminalmente pelo delito. Nas demais ocorrências, os clientes ficaram sujeitos a sanção administrativa, com pagamento de multa. Todo o trabalho conta com o apoio das comunidades que podem colaborar fazendo denúncia através do 08000 79 0195.

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