Ação conjunta entre secretarias municipais retiram famílias da ponte do Detran
“Somente este mês realizamos três abordagens e fizemos uma coleta de dados identificando que essas pessoas que estavam no local possuíam residências ou familiares no bairro Santa Maria. Então fizemos esta ação e os encaminhamos para suas residências”, afirmou a coordenadora administrativa do Projeto `Acolher: da Rua à Cidadania`, Carla Vanessa Dória. O Projeto Acolher consiste em promover a reinserção familiar de pessoas que, atualmente, estão em trajetória de rua.
Diversas crianças estavam em trajetória de rua, fora da escola e, na grande maioria, expostas ao trabalho infantil. De acordo com a coordenadora do Programa Provisão de Acolhida, Mônica Ferreira, a ação foi realizada para proteger e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. “Lugar de criança é na escola e não nas ruas”, ressaltou a coordenadora. Segundo ela, “essas crianças estavam correndo risco social e pessoal, além de estarem expostas a acidentes de trânsito, já que o local é próximo de uma avenida muito movimentada”, completou.
Algumas destas famílias retiradas na tarde de ontem já possuem benefícios sociais da Prefeitura de Aracaju, entretanto insistem em permanecer no viaduto porque ainda encontram amparo dentro da própria sociedade que contribui para manter esta realidade a partir do momento em que dá esmola aos pedintes. Com a conivência dos pais, crianças são expostas ao risco social e à medida que as pessoas dão esmolas o ciclo vicioso permanece.
As famílias retiradas durante a ação, e que ainda não possuem benefícios sociais, serão encaminhadas para os projetos sociais executados pela Semasc. Das nove famílias, sete são do bairro Santa Maria, uma do município de Nossa Senhora do Socorro e uma alegou não possuir residência. No caso destas duas últimas, foram encaminhadas para o galpão Santa Maria, casa alugada pela Prefeitura Municipal de Aracaju para abrigar famílias que não possuem residência e condições de pagar aluguel.
Acolher: Da Rua à Cidadania
O projeto consiste em promover a reinserção familiar de pessoas que, atualmente, estão em trajetória de rua. Somente em 2006 foram acolhidas 272 pessoas na Central Permanente de Acolhimento, localizada no bairro Cirurgia. Lá, a Prefeitura mantém uma casa onde os acolhidos são alimentados regularmente e têm acesso a cômodos com camas individuais para pernoite
A Semasc vem proporcionando cidadania a este segmento populacional. Diariamente, equipes compostas por educadores sociais percorrem as ruas da capital fazendo abordagens a pessoas que optaram por morar nas ruas da cidade e já se tornou referência para crianças, jovens, adultos e idosos que precisam de apoio do poder público para serem inseridos novamente na sociedade.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
