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Começou neste fim de semana o programa ‘Abrindo Espaços’, executado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) e chancelado pela Unesco. Onze escolas em todo Estado abriram os portões no fim de semana e receberam alunos, com seus pais e familiares, e moradores da comunidade para uma série de atividades. O programa vai acontecer todos os fins de semana, das 8h às 17h.

Diversas oficinas são sugeridas pela comunidade para acontecerem no fim de semana. Elas vão de bordado e pintura a lutas e dança. Segundo Valdiolanda Teófilo, coordenadora geral do ‘Abrindo Espaços’, este é o programa das oportunidades. "Oportunidade de aprender, de conhecer novas coisas, de despertar talentos e realizar sonhos, além de gerar uma renda extra, pois a maioria dos oficineiros são pessoas da própria comunidade", explicou a coordenadora.

O músico Carlos Oliveira é oficineiro de música da Escola Estadual Paulino Nascimento, no Robalo, e ficou muito feliz com o primeiro fim de semana de projeto. "A oficina de música foi uma das mais movimentadas e quem veio, veio com vontade de aprender e saiu com vontade de voltar", comemorou Carlos, feliz com o trabalho. "Esta é uma grande oportunidade, não só para os alunos, mas para mim também, pois pude relembrar muita coisa para montar as aulas e posso passar um pouco do que conheço", acrescentou.

"O mais legal é poder conhecer coisas novas", disse Sandy da Silva Santos, 14 anos, aluna do Colégio Estadual Marco Maciel, no 18 do Forte, que participou das oficinas de dança e reciclagem. "Além de estimular o cuidado com a escola, é uma forma de ocupar o pessoal. Em vez de ficar na rua, vem para a escola conhecer outras coisas", disse Paula Cíntia, moradora do bairro e coordenadora comunitária no Abrindo Espaços.

"Esta é uma oportunidade de mudar a visão que a comunidade tem da escola. Os alunos perdem a idéia de a escola ser um lugar chato e os moradores do bairro passam a ter apreço pelo patrimônio que é nosso, evitando evasão, criando o clima de solidariedade e participação, incluindo a comunidade, ampliando e acrescentando conhecimento", disse Ana Lucia Menezes, secretária de Inclusão Social.

"Estou extremamente feliz de ver todo mundo participando, do aluno ao avô, podendo despertar talentos e estimular várias atividades", comemorou Rivanete Santos Maciel, diretora da Escola Estadual Francisco Leite, em Riachuelo. "Aqui na cidade, muitos jovens estão se desviando, indo para a delinqüência e esse programa vai nos ajudar a trabalhar com eles", disse a diretora.

Todas as oficinas foram escolhidas pela comunidade das escolas. Algumas delas são música, brinquedos alternativos, capoeira, bordado, artesanato, pintura em tecido, crochê, surfe, skate, dança de rua, guerreiro, balé, pagode, teatro, jiu-jitsu, muay-thai, futsal, informática, leitura, corte e escova, bijuteria, renda irlandesa e judô.

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