Abastecimento de preservativos é garantido pela Saúde Municipal
A crise no abastecimento de preservativos, que tem afetado inúmeras Secretarias de Saúde do país, tem como causas apontadas pelo Ministério da Saúde o atraso das propostas das empresas que concorrem em licitação e a liberação dos produtos testados por parte do Inmetro, que rejeitou a baixa qualidade de algumas marcas.
Os repasses de preservativos para Aracaju também sofreram irregularidades. Conforme explica a Técnica em Educação e Saúde do Programa Municipal de DST/Aids, Jô Oliveira, a crise no abastecimento reduziu em quase 60% a quantidade de preservativos enviados do Governo Federal para o município de Aracaju no último mês em julho. “Nós temos um quantitativo pactuado de 149.752 camisinhas para receber mensalmente do Ministério, das quais aproximadamente 47 mil são destinadas às Ongs que atuam em Aracaju. No último repasse feito em julho deste ano nós recebemos apenas 60 mil preservativos. Cerca de 50% deles foram entregues às Ongs”, ressalta Jô Oliveira.
Outro problema também apontado pela técnica está nas irregularidades dos períodos de entrega. “Desde que o problema se iniciou, em setembro do ano passado, nós passamos os três últimos meses de 2004 sem receber repasses, quando em janeiro recebemos do Ministério apenas 30 mil preservativos, cerca de 20% da demanda do município”, explica.
Para resolver o problema e evitar que falte camisinhas nas USF a Secretaria Municipal de Saúde fez duas compras com recursos próprios de 300 mil preservativos cada. A última feita em agosto foi a responsável pela normalização da distribuição nas Unidades de Saúde. “Em junho algumas unidades tiveram seu fornecimento comprometido e em julho algumas chegaram a faltar por quase duas semanas. Para controlar a demanda principalmente nos pontos críticos, áreas de grandes demandas e de população carente, nós fizemos um racionamento do fornecimento para que nesses locais não faltassem. Após a compra de 300 mil preservativos nós conseguimos normalizar novamente o fornecimento para toda cidade”.
Distribuição
Para qualquer usuário ter acesso aos preservativos é necessário primeiramente o cadastramento junto a Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua residência. Através do cadastramento o usuário é dirigido a um médico para pegar sua prescrição, que pode ter validade de três a seis meses. A prescrição serve tanto para camisinhas como para contraceptivos, como anticoncepcionais. Como Aracaju tem uma rede totalmente informatizada, o uso do Terminal de Atendimento do Cartão SUS (TAS) possibilita um melhor controle da distribuição e através dele o usuário pode solicitar seu pedido em qualquer unidade do município.[/vc_column_text][/vc_column]
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