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Promover, mobilizar e eleger o debate e a reflexão de políticas públicas culturais em cada região do país. Esses são os principais objetivos da Pré-Conferência Setorial de Audiovisual que será realizada entre os dias 23 e 25 deste mês, em Brasília, e que contará com a presença da presidente da Fundação Aperipê, Indira Amaral, e da diretora do Núcleo de Produções Especiais (Nupe) da Aperipê TV, Gabriela Caldas.

Seguindo à risca cada exigência para integrar a comissão que representará Sergipe no evento, Gabriela teve suas três propostas e documentação aprovadas pelo Ministério da Cultura (Minc). A presidente da Fundap, Indira Amaral, participa como convidada e representará o segmento das TVs Públicas. Por Sergipe, também foram selecionadas mais duas pessoas da sociedade civil, além de um representante indicado pelo Governo do Estado.

Para participar da seleção foi necessário propor ações na respectiva área escolhida, além do envio de documentos que comprovam a participação do candidato em projetos já em prática. “Fiz três propostas para o audiovisual que englobam a tríade difusão, memória e produção. Além disso, enviei o currículo com as atividades que já realizei no audiovisual. Fico muito feliz em ter sido selecionada, pois com isso são abertos os caminhos para o audiovisual em Sergipe, além de fortalecer as iniciativas já realizadas pelo Estado, através da Aperipê TV, pelo município e pela produção independente”, explica Gabriela Caldas.

Novo momento

De acordo com a presidente da Fundap, o setor de Audiovisual vive um momento diferenciado em sua história. “Nunca o setor teve políticas tão claras e descentralizadas. O trabalho do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, tem permitido a articulação entre produtores, mercado e teledifusores. Isso contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva e, fundamentalmente, contribui para o fortalecimento das emissoras públicas que precisam da ação perene do Estado. São essas políticas que precisam ser discutidas, ampliadas e consolidadas com a realização da Conferência Nacional de Cultura”, declara Indira.

Para James Gorgen, coordenador geral de Políticas Audiovisuais do Minc, essa é uma excelente oportunidade para a construção de políticas públicas que atendam diferentes regiões do país. “Assim será possível retratar as necessidades e produções das várias regiões do Brasil. Acredito que Sergipe tem muito a contribuir com a construção dessas políticas públicas, até porque pelo pouco que conheço dá para perceber o incentivo da Aperipê no fomento à produção local independente, assim como as demais tevês públicas de outras regiões”, ressalta James.

Segundo o Ministério da Cultura, Sergipe contabilizou 88 inscrições em diversos segmentos, entre eles dança, design, artesanato, circo. No setor audiovisual foram inscritos 188 trabalhos em todo o país. “Essa é uma grande oportunidade para Sergipe ter voz e representatividade nas discussões de políticas públicas relacionadas ao audiovisual, contribuindo cada vez mais para o seu desenvolvimento”, ressalta Gabriela Caldas. 

Pré-Conferências Setoriais 

As Pré-Conferências Setoriais de Cultura têm caráter mobilizador, reflexivo, propositivo e eletivo. São instâncias de articulação local e regional de agentes culturais de cada uma das áreas artísticas e de patrimônio envolvidas, sendo parte do processo da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC) que acontecerá no período de 11 a 14 de março deste ano.

Elas não encerram o conteúdo de discussão das áreas artístico-culturais e de patrimônio. Elas são um espaço de contribuição na formulação das estratégias para as políticas públicas nacionais, com foco temário da II CNC e como etapa de constituição de uma rede de discussão que posteriormente será fundamental na realização das Conferências Setoriais definidas no Plano Nacional de Cultura (PNC).

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