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O anúncio feito pelo governador de Sergipe Marcelo Déda, na última sexta-feira, 26, de que a ponte que ligará o Mosqueiro, em Aracaju, à Caueira, em Itaporanga D’Ajuda, terá o nome do jornalista e escritor sergipano Joel Silveira, repercutiu de maneira positiva entre intelectuais e jornalistas que participaram da mesa-redonda apresentada pelo conferencista Luiz Antonio Barreto sobre o "Jornalismo em Sergipe Trajetória do jornalista sergipano Joel Silveira". A mesa-redonda foi realizada na noite de sábado, 27, durante a II Feira do Livro de Sergipe, que está sendo realizada na Biblioteca Pública Epifânio Dória.

Para o escritor e jornalista Luiz Antonio Barreto, a homenagem prestada pelo Governo do Estado ao jornalista Joel Silveira é significativa porque mantém vivo o nome de um sergipano que sempre honrou o Estado de Sergipe. "Como jornalista, ele tornou-se conhecido por ter sido correspondente de guerra e por ter recebido o apelido de ‘O Víbora’, pelo tom venenoso das suas crônicas. E como escritor, ele foi um excelente contista", disse Luiz Antônio.

Quem também concordou com a homenagem a Joel Silveira foi a jornalista sergipana Sylvia Leite, hoje radicada em São Paulo, e que participou da Feira lançando o seu livro ‘O Simbolismo dos Padrões Geométricos da Arte Islâmica’.

O secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, considerou que ao homenagear Joel Silveira, o governador Marcelo Déda demonstrou sensibilidade e reconhecimento ao escritor e jornalista. Luiz Alberto disse também o governo está interessado em adquirir todo o acervo literário de Joel Silveira.

"Os entendimentos neste sentido já estão sendo mantidos junto à família. A idéia é a de que esse acervo seja colocado à disposição dos sergipanos na Biblioteca Pública Epifânio Dória", completou o secretário da Cultura.

Joel Silveira

Joel Silveira nasceu em Aracaju em 23 de setembro de 1918 e se mudou para o Rio de Janeiro em 1937. Ele publicou mais de 40 livros, entre eles, ‘Luta dos pracinhas’ (1983), ‘Memórias de alegria’ (2001), ‘A camisa do senador’ (2000) e ‘Inverno da guerra’ (2005), e ganhou o premio ‘Machado de Assis’, da Academia Brasileira de Letras, em 1998, pelo conjunto de sua obra.

Como jornalista, Joel Silveira se destacou como correspondente de guerra. Ele também assumiu, por um curto período de tempo, a Secretaria de Estado da Cultura, na administração de Antônio Carlos Valadares. Joel Silveira faleceu no dia 15 de agosto de 2007, na sua casa, em Copacabana, no Rio de Janeiro, aos 88 anos.

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