Professoras da rede municipal são premiadas pelo MEC
[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O projeto Port/Libras, elaborado pelas professoras Margarida Maria Teles e Lóide Araújo Guimarães, que lecionam respectivamente nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental Áurea Melo/Zamor e Ana Luiza Mesquita Rocha, foi vencedor em âmbito estadual do Prêmio de Qualidade em Educação Infantil 2001, promovido pelo Ministério da Educação (MEC).
De acordo com a professora Margarida Teles, o projeto Port/Libras foi selecionado pelo MEC para representar o Estado de Sergipe. Segundo ela, houve uma seleção no Estado de Sergipe e somente três projetos participaram da seletiva nacional.
Conforme informou, o objetivo do projeto foi o de propor atividades significativas às crianças surdas que estão participando do processo de inclusão no ensino regular e têm atendimento individualizado na sala de recursos do Centro Comunitário Ana Luiza Mesquita Rocha, desenvolvendo o senso de compreensão sobre a importância do uso das Libras (Língua Brasileira de Sinais) no contexto dos festejos juninos e sua aplicação nos conteúdos trabalhados na pré-escola.
A professora Lóide Guimarães revelou que o trabalho foi traduzido para a Língua Brasileira de Sinais, possibilitando que as crianças pudessem participar das festas juninas, um dos eventos mais importantes de Sergipe. “Sem a língua de sinais eles não poderiam compreender o que estava se passando”, afirmou, ao acrescentar que o projeto dá uma importante contribuição ao processo de inclusão.
As autoras do Port/Libras informaram ainda que a proposta do projeto é trabalhar a língua em relação ao seu significado para as crianças portadoras de deficiência auditiva. Para colocar o projeto em prática, as duas professoras traduziram o vocabulário da temática dos festejos juninos para a língua de sinais, fazendo com que as crianças compreendessem o seu contexto. “As crianças surdas participavam da festa junina como expectadoras, porque elas viam a ornamentação, as comidas e as danças, mas não sabiam o nome de cada um desses elementos na língua portuguesa, porque desconheciam seu significado”, disse.
Para as professoras, se é feito o processo de inclusão da criança portadora de deficiência auditiva no ensino regular e não se trabalha os conteúdos na língua em que ela aprende, este conhecimento não tem nenhum significado para o aluno, por se tratar de um processo mecanizado. “Através do projeto Port/Libras, as crianças puderam participar do contexto da festa e entender o seu significado”, enfatizaram.
Margarida Teles disse que o projeto foi premiado a partir da experiência com a primeira temática desenvolvida, mas que elas já estão pesquisando um novo tema, que envolve a identificação pessoal. “Nesta segunda fase do projeto nós estamos buscando nomear as coisas existentes nas casas das crianças, para que a família também possa estar envolvida neste contexto”, observou, ao acrescentar que o projeto envolve alunos, professor e escola para que a inclusão possa se dar de forma completa.
Ao finalizarem, as professoras disseram que como premiação a escola recebeu kits de materiais didáticos e jogos, a Secretaria Municipal de Educação ganhou uma Kombi, equipada com televisão, vídeo cassete e computador e elas duas ganharam um prêmio de R$ 3 mil. “A nossa maior satisfação não foi com o dinheiro recebido mas o reconhecimento profissional e o fato de poder ver o nome do nosso Estado divulgado nacionalmente”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
De acordo com a professora Margarida Teles, o projeto Port/Libras foi selecionado pelo MEC para representar o Estado de Sergipe. Segundo ela, houve uma seleção no Estado de Sergipe e somente três projetos participaram da seletiva nacional.
Conforme informou, o objetivo do projeto foi o de propor atividades significativas às crianças surdas que estão participando do processo de inclusão no ensino regular e têm atendimento individualizado na sala de recursos do Centro Comunitário Ana Luiza Mesquita Rocha, desenvolvendo o senso de compreensão sobre a importância do uso das Libras (Língua Brasileira de Sinais) no contexto dos festejos juninos e sua aplicação nos conteúdos trabalhados na pré-escola.
A professora Lóide Guimarães revelou que o trabalho foi traduzido para a Língua Brasileira de Sinais, possibilitando que as crianças pudessem participar das festas juninas, um dos eventos mais importantes de Sergipe. “Sem a língua de sinais eles não poderiam compreender o que estava se passando”, afirmou, ao acrescentar que o projeto dá uma importante contribuição ao processo de inclusão.
As autoras do Port/Libras informaram ainda que a proposta do projeto é trabalhar a língua em relação ao seu significado para as crianças portadoras de deficiência auditiva. Para colocar o projeto em prática, as duas professoras traduziram o vocabulário da temática dos festejos juninos para a língua de sinais, fazendo com que as crianças compreendessem o seu contexto. “As crianças surdas participavam da festa junina como expectadoras, porque elas viam a ornamentação, as comidas e as danças, mas não sabiam o nome de cada um desses elementos na língua portuguesa, porque desconheciam seu significado”, disse.
Para as professoras, se é feito o processo de inclusão da criança portadora de deficiência auditiva no ensino regular e não se trabalha os conteúdos na língua em que ela aprende, este conhecimento não tem nenhum significado para o aluno, por se tratar de um processo mecanizado. “Através do projeto Port/Libras, as crianças puderam participar do contexto da festa e entender o seu significado”, enfatizaram.
Margarida Teles disse que o projeto foi premiado a partir da experiência com a primeira temática desenvolvida, mas que elas já estão pesquisando um novo tema, que envolve a identificação pessoal. “Nesta segunda fase do projeto nós estamos buscando nomear as coisas existentes nas casas das crianças, para que a família também possa estar envolvida neste contexto”, observou, ao acrescentar que o projeto envolve alunos, professor e escola para que a inclusão possa se dar de forma completa.
Ao finalizarem, as professoras disseram que como premiação a escola recebeu kits de materiais didáticos e jogos, a Secretaria Municipal de Educação ganhou uma Kombi, equipada com televisão, vídeo cassete e computador e elas duas ganharam um prêmio de R$ 3 mil. “A nossa maior satisfação não foi com o dinheiro recebido mas o reconhecimento profissional e o fato de poder ver o nome do nosso Estado divulgado nacionalmente”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Professoras da rede municipal são premiadas pelo MEC – Agência Aracaju de Notícias