[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A diminuição do número de acidentes com vítimas e a transformação do trânsito na capital sergipana são resultados claros do trabalho em prol da paz no trânsito, efetivado pela Prefeitura de Aracaju. A campanha ´A Vida Vale Mais´, executada por intermédio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), foi a alavanca dessa mudança, que incluiu ainda a redução do limite de velocidade em pontos específicos da cidade. O número de óbitos ocorridos no trânsito diminuiu substancialmente, passando de uma média de nove ao mês para apenas dois durante o mês de outubro, sendo que um deles aconteceu na ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, região de responsabilidade estadual. “Esses dados são fundamentados por informações de órgãos como a Justiça Volante, o CPTran, o Instituto Médico Legal e o Hospital João Alves Filho. Isso mostra que realmente a redução é importante”, avalia o superintendente Antônio Samarone. Ao contrário do que muitos acreditam, o diretor de Trânsito da SMTT, major Paiva, esclarece que essas reduções, de 80 para 60 km, aconteceram somente em quatro pontos, dentro de duas avenidas. Nas demais localidades, a velocidade já era 60 km ou menos. “A SMTT reduziu a velocidade nas avenidas Tancredo Neves, nas proximidades do Fórum Gumercindo Bessa e do Sesi, e na avenida Beira Mar, diante da Embrapa e nas proximidades do Parque dos Coqueiros”, informa. Nesses locais também foi aumentada a fiscalização através de equipamentos eletrônicos. “Os condutores que não mudaram efetivamente o seu comportamento, e ficam verificando onde existem radares, para reduzir a velocidade somente nos pontos fiscalizados, esses estão sendo autuados porque se distraem ou porque não estão habituados com os locais onde não havia e hoje há a fiscalização. Aqueles que efetivamente modificaram seu comportamento e estão andando a 60 km onde quer que seja, esses não estão sendo autuados”, destaca o diretor. Autuações Durante o mês passado, um total de 10.731 autos de infração foram aplicados. Essas infrações foram registradas através de fotossensores, radares, lombadas eletrônicas e semáforos. Destes, 6.748 foram aplicados através de equipamentos eletrônicos de fiscalização, que funcionam de maneira bastante simples, mas com grande precisão. A pesar de serem chamados de radares, são na verdade cronômetros eletrônicos. Eles são ativados através de sensores, ou seja, fios condutores elétricos. Quando eletrizado, esse fio gera um campo eletromagnético. Distante 3 metros dele, há outro semelhante. Quando o veículo atinge o primeiro sensor aciona o cronômetro e ao atingir o segundo, ele o desliga. A velocidade é a variação do espaço/tempo e o registro é preciso. Mesmo assim, todos os condutores autuados têm direito a ampla defesa garantido. De 1º de outubro a 19 de novembro, um total de 127 autos aplicados foram arquivados por terem suas defesas prévias deferidas. “Todas as autuações vão para os endereços dos proprietários. Eles podem, por exemplo, entrar com defesa prévia em prazo especificado. Se essa defesa prévia não for deferida, eles vão ser notificados da aplicação da penalidade e ainda assim, terão o direito de entrar com a contestação da multa, julgada pela Jare (Junta Administrativa de Recursos de Infração). Não aceita novamente, ele ainda pode recorrer da decisão perante o Conselho Estadual de Trânsito, que não é um órgão municipal”, conta Paiva.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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