[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em alusão às comemorações do Dia Nacional da Bandeira, 19 de novembro, a Biblioteca Clodomir Silva, unidade gerenciada pela Fundação Municipal de Turismo e Esportes (Funcaju), realizou na segunda e terça feira desta semana, uma oficina com o tema ‘Símbolos Nacionais’.

Inicialmente, a oficina foi direcionada para os alunos do Lar Fabiano de Cristo, mas crianças de outras escolas também se interessaram, preenchendo assim as 40 vagas ofertadas. A atividade propôs às crianças a releitura dos símbolos nacionais, como a bandeira e o hino, e o resgate do sentimento de patriotismo, com o intermédio das artes plásticas e outros artifícios.

De acordo com a artista plástica que ministrou a oficina, Cidinha Carvalho, o advento das novas tecnologias, e da globalização, faz com que as crianças esqueçam as características da pátria. “Infelizmente as crianças de hoje só lembram da bandeira, ou dos símbolos nacionais, na época da Copa do Mundo de Futebol, ou no dia 7 de setembro, dia em que se comemora a Independência do Brasil. Isso é um reflexo de como a sociedade trata as questões da exaltação da cultura nacional” , aponta.

As telas produzidas pelos alunos da oficina de símbolos nacionais estarão expostas no dia 19 de novembro, na Biblioteca Clodomir Silva. “O objetivo é que, através das telas, eles mostrem como gostariam que fosse o país de maneira geral”, explica Cidinha Carvalho, quando diz que as telas vão além da abordagem dos símbolos nacionais.

A oficina e a exposição fazem parte da vasta programação anual da Biblioteca Clodomir Silva, que realiza diversas palestras, cursos, oficinas e exposições, no decorrer dos semestres. Além disso, a Coordenação de Extensão e Cultura é responsável por projetos fixos que visam incentivar o hábito da leitura na sociedade como um todo.

“Quando se trata de oficinas, fazemos questão que os temas estejam em consonância com os temas abordados pelos programas convencionais das escolas. Neste mês, os professores costumam tratar dos símbolos nacionais, pois é comemorado o Dia da Bandeira. A diferença é que aqui eles se expressam mais livremente”, esclarece o coordenador de extensão e ação cultural, Tarcísio Bruno Santos.

Extensão e Ação Cultural

Somente no ano de 2006, 66 mil pessoas visitaram a Biblioteca Clodomir Silva. O sucesso das atividades se deve, segundo Tarcísio Bruno Santos, à programação diversificada. Durante o ano, a programação da Biblioteca traz a sociedade para o espaço, não só para a leitura de livros, mas para atividades coletivas e dinâmicas que acrescentam conhecimento a quem participa.

Dentre os projetos inovadores, está o ‘Audioteca: Ouvir para ler’, que disponibiliza ‘livros falados’ para pessoas que sejam ou estejam impossibilitadas de ler da maneira convencional. O projeto funciona dentro do Setor de Braille, o qual conta com mais de 100 obras, assim como com um mediador, que auxilia aqueles que, ainda sim, tiverem dificuldades.

Além da Cordelteca, que disponibiliza exemplares de livros de literatura de cordel, com o intuito de enaltecer a cultura sergipana e nordestina, a Clodomir Silva, freqüentemente abre suas portas para exposições de desenhos, telas, esculturas e fotografias de artistas da terra. Recentemente o artista sergipano Valmir Ramos II expôs seus desenhos na biblioteca. Segundo ele, a unidade foi o lugar onde deu seus primeiros passos como leitor e desenhista. “Além de tudo, eles incentivam quem está começando”, ressalta o jovem de apenas 22 anos. Valmir também é escritor.

Como exemplo de atividades fixas que desenvolvem o hábito da leitura, a Biblioteca realiza o projeto ‘Hora do Conto’, que propõe a leitura de histórias todas as terças e quintas feiras, pela manhã, às 9 horas, e pela tarde, às 15 horas. A atividade abre espaço para a comunidade freqüentar a biblioteca agendando a participação de escolas e do público em geral.

Ainda de acordo com Tarcísio Santos, a próxima atividade importante no calendário da Clodomir Silva será a palestra que ilustrará o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. O dia é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. “Infelizmente precisamos estabelecer um público reduzido devido a capacidade do nosso auditório, mas convidamos a sociedade para conhecer as nossas atividades e avisamos que as doações são sempre bem vindas”, declara o coordenador.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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