Portal do MDS destaca ações de assistência social e cidadania da PMA
Na manhã de hoje, quinta-feira, o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS Viver Legal) recebeu a visita do repórter-fotográfico Bruno Spada, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (MDS). O objetivo da visita foi fazer um registro visual dos projetos sociais desenvolvidos pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). As fotos serão publicadas no Portal do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) – www.mds.gov.br. Bruno está percorrendo várias cidades do país e ficou encantado com o trabalho social realizado na capital sergipana.
“Nosso objetivo é mostrar, através de imagens, o funcionamento de projetos sociais desenvolvidos no Brasil. Aqui em Aracaju, consegui tirar boas fotos do ‘Viver Legal’, porque as atividades que os adolescentes aprendem são muito interessantes”, relata o repórter-fotográfico.
Atividades sócio-educativas
Os adolescentes atendidos pelo projeto podem participar de oficinas de Informática, Música e Customização – pintura artesanal em peças do vestuário. Além disso, eles desempenham atividades educacionais, ao assistir palestras sobre temáticas como: Violência Familiar; Projeto de Vida; e Sexualidade.
A professora Ana Carla dos Santos é uma das responsáveis pela orientação pedagógica. Ela ensina atividades lúdicas, jogos, músicas, pesquisas em jornais e revistas para incentivar aqueles adolescentes com dificuldade no processo de alfabetização. “Eles aprendem a ler e escrever de forma prazerosa”, diz Ana Carla.
“Todas essas medidas têm caráter sócio-educativo, com o objetivo de promover a reintegração destes adolescentes junto à sociedade, comunidade e família”, afirma a coordenadora do CREAS Viver Legal, Vilma Teixeira Bastos. Nesse caso, trata-se de adolescentes que cumprem medidas de Liberdade Assistida (LA).
O Programa compreende duas formas de atividades. “Há adolescentes que cumprem medidas de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) e outros que cumprem medidas de Liberdade Assistida (LA). Os primeiros têm oito horas semanais para prestar serviços na própria comunidade onde reside. Já o segundo grupo se concentra em aprender habilidades aqui no Centro”, explica Vilma.
Cada etapa do aprendizado é acompanhada por técnicos de serviço social e psicólogos. Além disso, a capacitação dos adolescentes conta com o apoio de ONG’s e outras instituições. Recentemente, uma turma de 12 alunos do projeto concluiu cursos técnicos de Mecânica, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Satisfação
Quem aprende alguma atividade no Centro é motivado a exercer atividades profissionais. Na Oficina de Customização, os alunos primeiro fazem estampas como prova do que aprenderam. Em seguida, fazem exposições e até vendas externas. A adolescente A.D.S.R., 17, já tem o curso de Costureira Industrial pelo Senai e procurou a oficina para fazer estampas artesanais em peças de sua própria criação. “Estou aqui há quatro meses e minha preferência é pelos desenhos geométricos, porque mexem com a minha imaginação”, conta.
A Oficina de Música também abre oportunidades, inclusive para quem não faz parte do projeto. É o caso de Darlan Fontes, 18, que reside próximo ao CREAS Viver Legal. “Entrei aqui para aprimorar as técnicas do violão, porque tinha formado uma banda de pop-rock com os amigos. Gostei tanto das aulas que a banda acabou e eu continuei aprendendo”, afirma. Hoje, Darlan estuda violão no CREAS Viver Legal e toca contrabaixo na Igreja Católica São José Operário – que fica em frente ao local.
Para o adolescente D.D.S., 15, há dois meses no curso de violão e cavaquinho, as aulas estão surtindo efeito. “Aqui é melhor do que na rua, porque eu aprendo alguma coisa de verdade. Quando eu aprender a tocar pra valer, quero arrumar um trabalho nessa área”, planeja.
As aulas de música exercitam a interação dos adolescentes. De acordo com o professor Ítalo Wagner, podem participar tanto pessoas atendidas pelo projeto quanto moradores da comunidade. “O objetivo é quebrar a barreira da discriminação com esses meninos”, salienta o professor.
Aulas abertas
Segundo a coordenadora do CREAS ‘Viver Legal’, Vilma Teixeira, o grau de reincidência dos adolescentes do projeto é muito baixo. “Desde a criação, só tivemos 11 casos de reincidência, de um total de 470 adolescentes atendidos, o que prova que o programa está no rumo certo”.
Ela reforça que as oficinas oferecidas são abertas ao público e de forma gratuita. Segundo a coordenadora, são cerca de 20 vagas para o curso de Informática; 10 para Música; e 15 para Customização (pintura artesanal em peças do vestuário). As vagas são preenchidas, em prioridade, pelos adolescentes do projeto. “Mas quem nos procura e acha vaga, pode assistir às aulas também”, diz Vilma.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]