[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Edvaldo Serafim dos Anjos Sobrinho, aluno do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiências Visuais (CAP), unidade da Secretaria Municipal da Educação, localizada no bairro São José, foi aprovado no exame de seleção do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), para o curso de matemática.

Ele é mais um aluno que tem acesso ao ensino superior graças ao trabalho que é realizado no CAP, que visa desenvolver as mais diversas capacidades, dentre elas, a independência para a realização de atividades como locomoção, leitura e escrita.

Edvaldo, que também já faz o curso técnico de informática no Cefet, tem 28 anos e perdeu a visão em 2004. No CAP, teve acesso a aulas de braile, movimentação e sorobam – instrumento utilizado para cálculos, que permite fazer operações matemáticas, principal incentivo para a escolha desse curso pelo estudante.

A aprovação no Cefet veio através de muito estudo e dedicação tanto do aluno quando dos seus professores. Ele foi selecionado para uma das vagas dos 5% disponíveis para os alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais da instituição.

“Escolhi o curso por conta da minha facilidade com cálculos e a paixão pelo sorobam. Até agora estou vibrando com o resultado, já que este será um importante passo para mim. Após concluir o curso, vou retornar para o CAP e dar a minha contribuição como professor”, disse Edvaldo.

O Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiências Visuais possui cerca de 200 alunos e há nove anos desenvolve um trabalho no qual os estudantes são alfabetizados e aprendem a ter o máximo de auto-estima e independência. Aliado a isso, é realizado um acompanhamento psicológico, principalmente na fase de adaptação.

A professora Maria Floripes Rosende Guimarães falou da importância e da alegria em ver mais um aluno conseguindo ingressar num curso técnico. “Esse é o resultado de um trabalho bem desenvolvido e feito com muita dedicação, já que os nossos alunos são o fruto do nosso trabalho. Quando eles chegam aqui ,a realidade é totalmente diferente da que estão acostumados, por isso é necessária uma fase de adaptação que nem sempre é fácil. Com muita paciência e dedicação, conseguimos vencer essas barreiras e o resultado é sempre muito bom”, declarou a professora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.