[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A equipe de Saúde da Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Hardmam Côrtes, no bairro Soledade, zona norte de Aracaju, participou na tarde de hoje, segunda-feira, de uma palestra técnica sobre a leischmaniose visceral (calazar) e o diagnóstico laboratorial da doença. O objetivo do evento, realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é criar agentes multiplicares de informação para envolver a comunidade no combate à doença.

Médicos, enfermeiros, assistente social, odontólogos e agentes comunitários de saúde assistiram à palestra intitulada ‘Leischmaniose Visceral (calazar): Tratamento e Controle Laboratorial. A palestra foi apresentada pelo supervisor do Programa de Controle Regional de Leischmaniose Visceral do CCZ, Wilson de Oliveira Santos, e pelo médico veterinário do CCZ, Carlos Henrique Lordelo. Ambos falaram sobre as regiões de Aracaju afetadas pela doença e sobre o diagnóstico e tratamento do calazar.

“Esta ação educativa-preventiva é de fundamental importância, pois a umidade registrada este ano propicia a proliferação do mosquito ‘palha’, vetor da doença. Ele não é como o mosquito da dengue, que precisa de água limpa para se reproduzir. O ‘palha’ se reproduz em terreno úmido, em matéria orgânica no solo, em lixo acumulado, por isso é importante alertar à população para a limpeza dos terrenos e para os sintomas da doença”, disse Carlos Henrique.

Febre contínua por cerca de 15 dias, emagrecimento rápido do paciente e complicações hepáticas. Estes são os principais sintomas do calazar. As pessoas precisam procurar o auxílio médico o quanto antes, para que o diagnóstico possa ser feito mais rapidamente. O calazar não é transmitido do animal infectado para o ser humano, mas por meio do mosquito ‘palha’.

Soledade

De acordo com Wilson Santos, a equipe do CCZ fez a coleta de sangue de cães em 1.733 prédios do bairro Soledade. Dos 655 animais examinados, 37 estavam infectados com calazar, o que representa 5,65% do universo pesquisado. Como a doença não tem cura nos animais, os cães então foram submetidos à eutanásia. Isso evita que as pessoas sejam infectadas pelo mosquito vetor.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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