[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Iniciado em Aracaju em janeiro de 2006, o projeto Residências Terapêuticas, executado pela Rede de Atenção Psicossocial (REAP) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em convênio com o Ministério da Saúde, tem o objetivo de abrigar moradores que eram usuários de hospitais psiquiátricos e envolvê-los numa vivência familiar. Em cada residência, moram entre seis e oito pessoas que têm acompanhamento de cuidadores durante 24 horas.

“O nosso desafio é transformar esta vivência numa vivência comum, num ambiente de lar mesmo”, comentou a coordenadora do Projeto Residências Terapêuticas em Aracaju, Simone Barbosa.

O município possui atualmente quatro residências terapêuticas, uma no bairro São José,
uma no bairro Suissa e duas no bairro Atalaia. Segundo Simone, hábitos simples, como
arrumar a cama, tomar banho, cuidados com a higiene pessoal, ir à missa, comprar pão na padaria, entre outros, são realizados pelos próprios moradores.

“São coisas que a gente nem dá tanto valor, mas que essas pessoas estão reencontrando e sentindo prazer em realizá-las. Elas agora têm a oportunidade de externar seu desejo,
suas vontades, escolher o que vão comer, por exemplo”, disse.

A escuta e a participação nas ações da residência são um dos focos principais do projeto. Como resultado das assembléias realizadas nas residências, na última terça-feira, dia 7, os moradores de uma das casas escolheram fazer um churrasco. Na ocasião, muitos aprenderam na hora como cortar, salgar a carne e colocá-la no espeto para ir à churrasqueira.

“A idéia é exatamente envolver as pessoas e fazer com que elas se apropriem daquele
espaço. Com isso, a gente qualifica o trabalho e melhora a moradia”, comentou o
coordenador do Projeto Movimento da SMS, Dagoberto Machado, que também participa dos encontros.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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