[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Prossegue na tarde de hoje, a VI Conferência Municipal da Assistência Social, um evento promovido pelo Conselho Municipal da Assistência Social, que conta com total apoio da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). O evento foi aberto na manhã desta quarta-feira no Centro de Convenções, com a presença do prefeito Edvaldo Nogueira.

Com o tema “Compromissos e Responsabilidades para assegurar a proteção social pelo Sistema Único da Assistência Social”, os trabalhos da IV Conferência da Assistência Social serão reiniciados com a palestra da secretária Rosária Rabelo, da Assistência Social e Cidadania de Aracaju. Ela fará uma explanação e uma avaliação dos dois anos de implantação do SUAS (Sistema Único da Assistência Social) no município de Aracaju.

Em discurso proferido na solenidade de abertura, Rosária falou sobre a importância da VI Conferência Municipal, destacando os desafios e a necessidade de esforço múltiplo da sociedade e dos órgãos governamentais para que haja a construção da Assistência Social em conformidade com o desejo da sociedade brasileira, consignado na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

“É com grande alegria que acolhemos todos os representantes do setor de assistência social, os militantes da justiça social que dedicam horas da sua vida no combate à miséria e à pobreza, em busca da construção da cidadania”, ressaltou Rosária.

Para a secretária de Assistência de Aracaju, a Assistência Social enquanto política pública deve oferecer proteção ao cidadão. “A melhor proteção é aquela que assegura aos cidadãos a sua inserção nas oportunidades de integração, oferecidas pelas políticas sociais básicas e no acesso a bens, serviços e direitos usufruídos pelos demais segmentos da população”, analisa Rosária. “É função da Assistência Social ser preventiva, no sentido de criar apoio nas situações circunstanciais de vulnerabilidade, porém é papel da Assistência Social não só criar barreiras protetoras contra a discriminação ou deterioração das condições de vida, como também articular-se no espaço das demais políticas públicas, a fim de assegurar qualidade de vida e avanço nos índices de desenvolvimento humano e condições de vida”.

Dentro desta perspectiva, Rosária destaca que “não podemos mais escorregar na tentação de pensar a Assistência Social como uma política isolada, voltada para a proteção dos vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão”. O primordial para Rosária, é “pensar a Assistência Social nesse conjunto mais amplo da Seguridade Social e também no conjunto das políticas públicas voltadas para o atendimento das necessidades básicas de direito aos cidadãos”.

Rosária Rabelo encerrou o discurso, ressaltando a importância da parceria firmada entre Governo e sociedade para buscar meios para a afirmação da assistência social enquanto política pública de direito. “Tomamos todas as decisões, no âmbito do Conselho, de forma consensual, sem que as diferenças apresentem dificuldades para a afirmação da assistência social como política pública de direitos, entretanto temos um desafio grande: queremos superar uma cultura assistencialista, paternalista e tuteladora para transitar para um sistema de assistência social que seja a expressão de direito e de participação”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.