Conselho da Pessoa Portadora de Deficiência faz campanha no Centro da cidade
Da ação participaram membros do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência e do Conselho Municipal da Terceira Idade, que, juntos, somaram forças e foram às ruas fazer o levantamento e uma campanha de conscientização junto aos comerciantes que ainda não se adequaram à legislação federal.
A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Maria Gorette Medeiros, explica que o prazo de adequação vence no próximo dia 30. “A gente está fazendo o levantamento e vamos encaminhar para o Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências. Nós estamos constatando que aqui, no Centro da Cidade, ainda as lojas e bancos não estão adequados e isso precisa ser mudado”, aponta a presidente.
E quem mais torce para que essas adequações sejam colocadas em prática são os próprios deficientes físicos e idosos, que sofrem com o problema. “Quem sabe como é ruim essa situação, somos nós, que precisamos”, desabafa o deficiente visual Aleanderson Augusto Rodrigues Oliveira, 28. Roseane de Oliveira Rocha, 24, uma deficiente física, fez questão de acompanhar o levantamento. “Espero que, com esse trabalho, os comerciantes se sensibilizem com as nossas dificuldades e façam essas modificações, pois é um direito nosso”, diz Roseane.
A senhora Cleonice dos Santos Reis, que faz parte do Conselho Municipal da Terceira Idade, revela que essa iniciativa também deve partir do idoso. “Nós temos que sair à rua e reclamar porque, só assim, vamos conseguir chegar lá. Sabemos que é um direito nosso ter acesso fácil a locais públicos e privados, então vamos atrás”, diz Cleonice, determinada.
Os comerciantes foram receptivos ao grupo e falaram em mudanças. Eles recepcionaram com gentileza a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Maria Gorette Medeiros, e os demais integrantes deste Conselho e do Conselho Municipal da Terceira Idade. A gerente de um estabelecimento comercial, Aparecida Santos, diz que a loja vai tomar as providências necessárias para se adequar às normas. “Eu vou comunicar ao dono para que ele tome a decisão. Acho que esse problema acontece em quase todos os estabelecimentos comerciais aqui no Centro”, revela a gerente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]