[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Educadores sociais que atuam atendendo adolescentes em conflito com a lei estão entusiasmados com o curso de capacitação, ministrado pelos especialistas Antônio Carlos Gomes da Costa e Alfredo Gomes da Costa, do Instituto Modus Faciendi. O curso é promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

Os participantes elogiam a iniciativa da Semasc, acreditando que o processo de capacitação destes agentes é a grande oportunidade para que eles possam desenvolver ações mais efetivas para ressocializar estes adolescentes. “Para mim é importante este curso. Faz com que eu me sinta mais confiante, além de descobrir as formas de abordagens e atuação com crianças e adolescentes”, comenta a educadora social Roberta Eloy Resende, da equipe do Programa Viver Legal, criado pela Semasc para atender adolescentes que estão sob tutela do Poder Judiciário, em cumprimento de medidas sócio-educativas em regime aberto. “Para nós que vivemos esse cotidiano, ter a oportunidade de nos atualizarmos é algo de muita relevância no desenvolver dos nossos trabalhos”, complementa Roberta Geórgia Paes de Lima, também educadora social do Viver Legal.

Embora não atue diretamente no Programa que atende especificamente adolescentes em conflito com a lei, o coordenador do Programa Municipal de Enfrentamento ao Abuso Sexual Infanto-juvenil, Ricardo Souza, participa da capacitação e justifica a interação. “O contato com profissionais que atuam diretamente com medidas sócio-educativas é importante, já que existe a necessidade da troca de experiência”, observa. “Então, é uma oportunidade única ter este contato com um profissional gabaritado e que trabalha com medidas sócio-educativas há mais de 30 anos, sendo de fundamental importância para que possamos melhorar o atendimento às crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social”, afirmou.

Além dos educadores sociais do Programa Viver Legal e da Fundação Renascer, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social no atendimento a adolescentes do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), o curso conta também com a participação de conselheiros tutelares, que observaram, na capacitação, uma chance de ampliar conhecimentos relacionados a adolescentes em conflito com a lei. “Desta forma, saberemos os corretos procedimentos de abordagem, sabendo interagir e lidar em situações que exijam nossa presença”, destacou Jadiel Carlos da Silva, conselheiro tutelar do 5º Distrito.

“Esta capacitação é o início da mudança na aplicação das medidas sócio-educativas no Estado de Sergipe”, ressaltou a presidente da Fundação Renascer, Conceição Souza. Segundo ela, no âmbito do Governo Estadual das gestões passadas, as medidas sócio-educativas sempre foram tratadas de forma sancionatória, aplicadas por pessoas vinculadas a um modelo ultrapassado. “Para que possamos mudar esse quadro, precisamos que nossos orientadores estejam com o máximo de conhecimento e este curso veio suprir nossa necessidade”, afirmou Conceição.

A capacitação também conta com a participação de diversos orientadores sociais do Instituto Recriando Caminhos, uma ONG parceira do Governo Estadual e da Prefeitura de Aracaju em ações e projetos sociais de atendimento a crianças e adolescentes no Estado. Eles acompanham com atenção cada instrução passada pelos instrutores. “Desta forma, pretendemos criar meios para que possamos sempre prestar um atendimento de qualidade para os jovens, além de ampliar o leque de conhecimentos”, afirmou a orientadora pedagógica Priscila Oliveira Sobral, do Instituo Recriando Caminhos.

Para ela, cursos como este ajudam a criar uma visão mais afinada quanto às medidas sócio-educativas. “É importante porque nós é que estamos na linha de frente e precisamos sempre nos atualizar”, ressaltou. “A partir destes eventos, temos uma nova perspectiva de aplicação das medidas sócio-educativas, além de difundir nossas idéias sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, disse a coordenadora pedagógica.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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